1 - ENFERMOS E ENFERMIDADES
Vamos investigar as causas fundamentais que dão origem às enfermidades do CORPO e da MENTE, que tanto fustigam os habitantes do nosso planeta, e que são, de uma forma ou de outra, A FONTE PRINCIPAL DOS NOSSOS SOFRIMENTOS E PESARES.
Os homens de ciência, desde a mais remota antiguidade, vêm promovendo incansavelmente uma guerra sem tréguas na tentativa de identificar as origens, entender o desenvolvimento e descobrir o modo de tratar cada um dos males que atacam a espécie humana. Nessa luta, quase desesperada, muitas batalhas foram vencidas. Hoje grande parte das enfermidades pode ser debelada e muitas outras evitadas.
De um modo até certo ponto desconcertante, observamos, contudo, que ao se conseguir controlar uma determinada doença grave, uma outra prontamente vem tomar seu lugar no papel de flagelo dos homens. Se meditarmos um pouco, vamos observar que é exatamente isso que tem ocorrido no decorrer dos tempos.
No início foi a lepra, depois a peste, a tuberculose, a paralisia infantil, o câncer e as doenças cardiovasculares, e finalmente, hoje, o desafio maior parece ser o controle da AIDS (Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida). A medicina, teimosamente fazendo questão de ignorar os aspectos ligados ao Espírito, tem estudado o homem apenas pela metade, já que tem limitado suas pesquisas exclusivamente ao corpo físico. Por isso mesmo tem amargado muitas derrotas.
Sem se admitir a existência do Espírito, da lei do carma, da reencarnação e das permutas fluídicas em que permanentemente estamos envolvidos, fica muito difícil entender e lidar com a maioria das enfermidades que nos acometem. O passista responsável não pode de forma alguma cometer, também, esse equívoco dos cientistas e, já que o seu objetivo maior é ajudar a restaurar o equilíbrio orgânico do paciente, deve dedicar-se continuamente ao estudo das situações que conduzem e influenciam tais desequilíbrios. Imbuído dessa convicção, o qual tem por objetivo facilitar a compreensão dos mecanismos das ações benéficas e deletérias que os fluidos podem causar. Este capítulo tem também o objetivo de expor a forma pela qual os componentes cármicos afetam o nosso equilíbrio orgânico.
Mesmo nos casos tão comuns de infestações microbianas, o estado fluídico do organismo e as predisposições cármicas representam fatores absolutamente determinantes. Bezerra de Menezes, segundo relato contido no livro "Grilhões Partidos", revela-nos que "toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um."
De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser classificadas, pois, em três grandes grupos que são:
— Patologias fluídico-ambientais;
— Patologias obsessivas; e
— Patologias cármicas.
Esta classificação, ora proposta, evidentemente, nada tem de absoluta, pois é muito comum nos depararmos com mais de um destes fatores associados, apresentando-se como origem de uma determinada enfermidade, num determinado indivíduo. Por outro lado, concordamos também que todo processo obsessivo e as predisposições a patologias ambientais têm, sempre, em última análise, um componente cármico.
O que pretendemos com essa classificação é apenas simplificar o estudo das causas segundo as quais cada um desses aspectos é desencadeado, bem como estudar seus mecanismos gerais de ação. Com esse objetivo em mente, passaremos a estudar, individualmente, cada um desses grupos.
Sem se admitir a existência do Espírito, da lei do carma, da reencarnação e das permutas fluídicas em que permanentemente estamos envolvidos, fica muito difícil entender e lidar com a maioria das enfermidades que nos acometem. O passista responsável não pode de forma alguma cometer, também, esse equívoco dos cientistas e, já que o seu objetivo maior é ajudar a restaurar o equilíbrio orgânico do paciente, deve dedicar-se continuamente ao estudo das situações que conduzem e influenciam tais desequilíbrios. Imbuído dessa convicção, o qual tem por objetivo facilitar a compreensão dos mecanismos das ações benéficas e deletérias que os fluidos podem causar. Este capítulo tem também o objetivo de expor a forma pela qual os componentes cármicos afetam o nosso equilíbrio orgânico.
Mesmo nos casos tão comuns de infestações microbianas, o estado fluídico do organismo e as predisposições cármicas representam fatores absolutamente determinantes. Bezerra de Menezes, segundo relato contido no livro "Grilhões Partidos", revela-nos que "toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um."
De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser classificadas, pois, em três grandes grupos que são:
— Patologias fluídico-ambientais;
— Patologias obsessivas; e
— Patologias cármicas.
Esta classificação, ora proposta, evidentemente, nada tem de absoluta, pois é muito comum nos depararmos com mais de um destes fatores associados, apresentando-se como origem de uma determinada enfermidade, num determinado indivíduo. Por outro lado, concordamos também que todo processo obsessivo e as predisposições a patologias ambientais têm, sempre, em última análise, um componente cármico.
O que pretendemos com essa classificação é apenas simplificar o estudo das causas segundo as quais cada um desses aspectos é desencadeado, bem como estudar seus mecanismos gerais de ação. Com esse objetivo em mente, passaremos a estudar, individualmente, cada um desses grupos.
2 - PATOLOGIAS FLUÍDICO-AMBIENTAIS
Vivemos todos os momentos da nossa vida literalmente envoltos em emanações fluídicas das mais variadas espécies e, razão da própria categoria evolutiva primária do nosso planeta, em quase todos os locais, predominam ainda os fluidos de qualidade inferior.
Se considerarmos que cada um de nós está continuamente não só a emitir mas também a absorver fluidos do ambiente em que se encontra, e que estes fluidos exercem ações marcantes sobre o nosso organismo, fica fácil perceber quanto ao perigo potencial a que permanentemente estamos expostos.
Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande maioria das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de uma enfermidade qualquer. Quando isso ocorre estamos diante de um exemplo típico do a que chamamos patologia fluídico-ambiental.
As patologias fiuídico-ambientais, afortunadamente, nem sempre atingem o seu último e mais grave estágio, que se caracteriza pelo comprometimento perceptível do corpo físico. Se nos mantivéssemos um pouco mais atentos, buscando evitá-las ou mesmo combatendo-as nos primeiros estágios, com certeza teríamos um mundo com menos desequilíbrios e enfermidades. A maior dificuldade, reconhecemos, é que, para a grande maioria das pessoas, não é fácil perceber a instalação de uma patologia fluídica nos seus primeiros momentos, justamente a ocasião em que seria mais fácil combatê-la. Após atingido o corpo físico, os cuidados necessários já são de ordem bem mais complexa, e os prejuízos, mais acentuados.
Aqui, como em qualquer outra enfermidade, o ideal mesmo é a prevenção. Devemos usar sempre de todos os meios possíveis, a fim de evitar a absorção de fluidos de qualidade inferior. A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem fluídica é procurarmos manter um padrão vibratório elevado, cultivando bons pensamentos. Deste modo, estará excluída a possibilidade de entrarmos em sintonia com fluidos de qualidade inferior. Já vimos anteriormente que, se estivermos vigilantes, todo o tempo, contra sentimentos e pensamentos inferiores, também, todo o tempo, estaremos envolvidos numa verdadeira "atmosfera fluídica" salutar, que, por ação da Lei Fundamental dos Fluidos, nos resguardará de qualquer influência perniciosa por parte dos fluidos do ambiente.
Assim procedendo, estaremos criando defesas contra patologias de origem ambiental, mesmo que necessitemos, por uma razão qualquer, frequentar ambientes poluídos, do ponto de vista fluídico
Temos certeza de que o leitor está imaginando estarmos nos referindo a ambientes como bares, casas de jogos, boates, cinemas pornográficos, etc. Há contudo muitos outros a respeito dos quais, também, deveremos estar prevenidos. São locais onde a qualidade predominante dos fluidos não é boa, não sendo este fato, contudo, evidente por si mesmo. Neles será sempre mais fácil sermos apanhados desprevenidos. Muitas vezes trata-se da casa de um amigo ou parente, ou até da sala de trabalho de um colega de repartição. Em qualquer desses locais, podem predominar fluidos de inveja, ciúme, maledicência, ira, etc., etc.
Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação que se aplica genericamente a todos, embora com maior rigor às pessoas que não estejam em condições razoáveis de equilíbrio e aos passistas, principalmente nos dias dedicados ao trabalho assistêncial. Aos primeiros, a recomendação é feita porque eles se encontram mais vulneráveis, e aos segundos, porque devem promover todo o esforço para chegar à instituição onde executam o seu trabalho nas melhores condições possíveis de equilíbrio. E, é sempre melhor não arriscar.
De qualquer forma se, por invigilância, deixarmos cair o nosso padrão vibratório e, em consequência, captarmos fluidos indesejáveis, deveremos recorrer, tão cedo quanto possível, a um dos mecanismos de limpeza fluídica ao nosso alcance, de modo a evitar as consequências desagradáveis que certamente se apresentarão. Várias opções podem ser utilizadas para que se efetue a limpeza fluídica do nosso organismo, merecendo destaques especiais o passe e a prece.
3 - PATOLOGIAS OBSESSIVAS
No decorrer das nossas inúmeras encarnações, temos prejudicado, por ações e, algumas vezes, por omissões, companheiros da longa jornada evolutiva que estamos todos a empreender. Na tentativa de assumir posições de maior destaque e quase sempre com vistas a satisfazer a vaidade pessoal, geralmente comandada pelo sentimento mesquinho do egoísmo, é que temos, tantas vezes, usurpado direitos, subjugado infelizes, praticado violências, pregado a desunião, arquitetado e executado planos nefastos de dominação, enfim, usado de modo indigno as ferramentas benditas de progresso que Deus nos concedeu.
Se considerarmos que cada um de nós está continuamente não só a emitir mas também a absorver fluidos do ambiente em que se encontra, e que estes fluidos exercem ações marcantes sobre o nosso organismo, fica fácil perceber quanto ao perigo potencial a que permanentemente estamos expostos.
Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande maioria das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de uma enfermidade qualquer. Quando isso ocorre estamos diante de um exemplo típico do a que chamamos patologia fluídico-ambiental.
As patologias fiuídico-ambientais, afortunadamente, nem sempre atingem o seu último e mais grave estágio, que se caracteriza pelo comprometimento perceptível do corpo físico. Se nos mantivéssemos um pouco mais atentos, buscando evitá-las ou mesmo combatendo-as nos primeiros estágios, com certeza teríamos um mundo com menos desequilíbrios e enfermidades. A maior dificuldade, reconhecemos, é que, para a grande maioria das pessoas, não é fácil perceber a instalação de uma patologia fluídica nos seus primeiros momentos, justamente a ocasião em que seria mais fácil combatê-la. Após atingido o corpo físico, os cuidados necessários já são de ordem bem mais complexa, e os prejuízos, mais acentuados.
Aqui, como em qualquer outra enfermidade, o ideal mesmo é a prevenção. Devemos usar sempre de todos os meios possíveis, a fim de evitar a absorção de fluidos de qualidade inferior. A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem fluídica é procurarmos manter um padrão vibratório elevado, cultivando bons pensamentos. Deste modo, estará excluída a possibilidade de entrarmos em sintonia com fluidos de qualidade inferior. Já vimos anteriormente que, se estivermos vigilantes, todo o tempo, contra sentimentos e pensamentos inferiores, também, todo o tempo, estaremos envolvidos numa verdadeira "atmosfera fluídica" salutar, que, por ação da Lei Fundamental dos Fluidos, nos resguardará de qualquer influência perniciosa por parte dos fluidos do ambiente.
Assim procedendo, estaremos criando defesas contra patologias de origem ambiental, mesmo que necessitemos, por uma razão qualquer, frequentar ambientes poluídos, do ponto de vista fluídico
Temos certeza de que o leitor está imaginando estarmos nos referindo a ambientes como bares, casas de jogos, boates, cinemas pornográficos, etc. Há contudo muitos outros a respeito dos quais, também, deveremos estar prevenidos. São locais onde a qualidade predominante dos fluidos não é boa, não sendo este fato, contudo, evidente por si mesmo. Neles será sempre mais fácil sermos apanhados desprevenidos. Muitas vezes trata-se da casa de um amigo ou parente, ou até da sala de trabalho de um colega de repartição. Em qualquer desses locais, podem predominar fluidos de inveja, ciúme, maledicência, ira, etc., etc.
Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação que se aplica genericamente a todos, embora com maior rigor às pessoas que não estejam em condições razoáveis de equilíbrio e aos passistas, principalmente nos dias dedicados ao trabalho assistêncial. Aos primeiros, a recomendação é feita porque eles se encontram mais vulneráveis, e aos segundos, porque devem promover todo o esforço para chegar à instituição onde executam o seu trabalho nas melhores condições possíveis de equilíbrio. E, é sempre melhor não arriscar.
De qualquer forma se, por invigilância, deixarmos cair o nosso padrão vibratório e, em consequência, captarmos fluidos indesejáveis, deveremos recorrer, tão cedo quanto possível, a um dos mecanismos de limpeza fluídica ao nosso alcance, de modo a evitar as consequências desagradáveis que certamente se apresentarão. Várias opções podem ser utilizadas para que se efetue a limpeza fluídica do nosso organismo, merecendo destaques especiais o passe e a prece.
3 - PATOLOGIAS OBSESSIVAS
No decorrer das nossas inúmeras encarnações, temos prejudicado, por ações e, algumas vezes, por omissões, companheiros da longa jornada evolutiva que estamos todos a empreender. Na tentativa de assumir posições de maior destaque e quase sempre com vistas a satisfazer a vaidade pessoal, geralmente comandada pelo sentimento mesquinho do egoísmo, é que temos, tantas vezes, usurpado direitos, subjugado infelizes, praticado violências, pregado a desunião, arquitetado e executado planos nefastos de dominação, enfim, usado de modo indigno as ferramentas benditas de progresso que Deus nos concedeu.
E, dessa forma, no decorrer das nossas múltiplas encarnações, temos transformado em vítimas ou comparsas tantos dos que conosco têm partilhado experiências reencarnatórias que se destinavam, com certeza, ao aprendizado e aperfeiçoamento recíproco. A preservação da individualidade após a morte do corpo físico dá, a muitos desses companheiros vilipendiados, imbuídos de sentimentos de rancor, a oportunidade de buscar o revide. Procuram nos localizar e, quando o conseguem, colocam-se na condição de cobradores ferrenhos, arquitetando planos terríveis de vingança e constituindo-se no que a terminologia espírita denomina genericamente de obsessores cármicos.
Os obsessores cármicos são, portanto, geralmente, ex-vítimas nossas, de um passado mais ou menos remoto e que, hoje, na condição de Espíritos desencarnados, imbuídos de sentimentos rancorosos, procuram nos prejudicar por todos os meios possíveis. Em geral eles operam em grupos, pois assim conseguem resultados mais rápidos e contundentes.
Os processos obsessivos podem também se instalar por razões exatamente opostas às que acabamos de referir. São os casos de obsessão por afinidade. Esta é a situação em que um Espírito desencarnado, normalmente ainda muito ligado às coisas materiais, identifica em um encarnado inclinações e sentimentos semelhantes aos seus e, exatamente por isso, se elege nosso companheiro permanente.
Observe-se que, neste caso, não há motivação deliberada de causar mal, mas, apesar disso, a presença constante do obsessor já é suficiente para desarmonizar completamente o parceiro encarnado. Dizemos "parceiro" porque, na maioria destes casos, se estabelece uma verdadeira simbiose entre obsessor e obsediado, ficando difícil mesmo identificar, verdadeiramente, quem obsidia quem.
Como parte ainda desta última categoria de obsessão, observam-se casos em que o Espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de desencarnado. Ele apresenta-se geralmente um pouco confuso, em vista das situações novas que está vivenciando e que não compreende bem. Não raro, apresenta ainda todas as sensações que experimentava por ocasião do seu desenlace e, por isso mesmo, ao se aproximar de um encarnado, transmite-lhe a sintomatologia completa da enfermidade ou acidente que causou a sua morte. Os prejuízos são evidentes.
Quaisquer que sejam as origens de um processo obsessivo, ou a motivação do obsessor, ou obsessores, o que há de certo é que os incômodos e prejuízos são sempre muitos e graves, não raro levando o obsidiado à condição final de completa loucura. Naturalmente, até chegar a esta condição extrema muito tempo poderá decorrer e muitos estágios intermediários serão observados. Primeiro, pode manifestar-se uma simples dor de cabeça insistente, uma ligeira insônia, depois uma certa irritação nervosa mais ou menos permanente, uma propensão mais acentuada para discutir pelos menores motivos e assim por diante.
Após instalada, a tendência da obsessão é agravar-se continuamente e, se não for devidamente tratada, a situação do paciente tende a agravar-se com o tempo, aparecendo a cada dia novos sintomas. É comum inclusive que o desequilíbrio se estenda também a outras pessoas que convivam com ele. Novamente, aqui, o ideal mesmo é a prevenção, mas, se ela não aconteceu e o processo já se instalou, o enfermo deve ser tratado tão logo o problema seja identificado, a fim de evitarem-se maiores comprometimentos, principalmente do corpo físico. Quando tarda o tratamento adequado, é comum persistirem lesões irreversíveis, mesmo após eliminadas as causas que deram origem ao processo.
Os casos de obsessão com motivações de vingança — obsessão cármica — apresentam-se, naturalmente, como os mais sérios, primeiro porque será mais difícil convencer o obsessor a desistir do seu intento, depois porque, além dos prejuízos normais que a proximidade continuada de um Espírito desencarnado pode causar, temos ainda um fator agravante consequente das emanações fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas continuamente pelo obsessor.
E importante observar que, à proporção que o processo obsessivo vai desarmonizando o obsidiado, ele, em consequência, passa a cair em estados frequentes de irritação e agressividade, assim se colocando cada vez mais em sintonia com as emissões fluídicas do obsessor, passando, desta forma, a atraí-las e absorvê-las fartamente. Esta a razão principal de ser a evolução da obsessão, em geral, muito lenta no início e, a partir de um determinado momento, tudo passa a acontecer como uma verdadeira avalancha. Nos processos obsessivos, o passe pode vir a ser um mecanismo de rearmonização de valor inestimável, embora sempre como terapia de natureza complementar.
4 - PATOLOGIAS CÁRMICAS
Nas encarnações passadas e, não raro, na atual, temos utilizado o nosso organismo de maneira imprópria, comprometendo, com frequência, o seu delicado equilíbrio funcional, chegando mesmo, muitas vezes, a provocar redução do tempo de permanência no plano físico. Em certas ocasiões o uso inadequado a que nos referimos está relacionado com o funcionamento do próprio , organismo. É o caso da utilização abusiva do álcool, do vício do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras ocasiões o problema está vinculado a aspectos puramente comportamentais, isto é, ao modo como fazemos uso das nossas potencialidades, principalmente intelectuais, ou de como tiramos proveito da posição ocupada na sociedade.
Não se pode esquecer também a mais grave de todas as insanidades comportamentais, que é a destruição premeditada da própria vida. Em qualquer caso, sempre que viermos a ser os responsáveis diretos ou indiretos por prejuízos causados ao nosso organismo ou a terceiros, estaremos nos colocando, inapelavelmente, na condição de devedores perante a lei do carma e, mais cedo ou mais tarde, teremos que corrigir os desvios praticados e compensar os prejuízos causados.
De um modo simplificado, os mecanismos de ação da lei do carma, podem ser expostos da seguinte forma: Se o erro cometido tem sua causa primária ligada aos aspectos puramente funcionais do organismo — suicídio, bebida, drogas, etc. —, a ação cármica corretiva desencadeia-se de imediato. Ela se manifesta, de início, através dos padecimentos resultantes das lesões causadas ao corpo físico, não raro agravadas por constrangimentos de ordem social, e tem continuidade após a morte, em razão de que, lesionado o corpo físico, ocorre automaticamente e, quase simultaneamente, lesão correspondente na organização perispiritual do indivíduo. Essas lesões no perispírito são responsáveis pelo sofrimento, presente e real para o Espírito, que se manifesta após o seu desenlace, estendendo-se por um tempo que pode vir a ser bastante longo, com elevada probabilidade, inclusive, de estender-se a encarnações futuras.
Nos casos, em que os aspectos morais são determinantes, o mecanismo punitivo-educativo é distinto e, como veremos, nem sempre se inicia de imediato. O mecanismo de resgate cármico, em tais casos, é desencadeado a partir da percepção do erro cometido, sendo dependente, portanto, da capacidade de discernimento já adquirida pelo indivíduo, quanto ao conceito do certo e errado relativo àquela ocorrência.
A conscientização de haver praticado um delito desenvolve no indivíduo um complexo de culpa, que é o elemento desencadeante do processo de resgate. Podemos, pois, cometer hoje um delito de fundamentação moral e só nos apercebermos da sua natureza delituosa após decorrido um longo tempo. Isso explica o caso de pessoas que resgatam, no presente, débitos contraídos em épocas bastante recuadas no tempo.
Tudo está relacionado, pois, com o estado de evolução moral alcançado pelo indivíduo, ou seja, com a sua capacidade de melhor compreender as leis universais de equilíbrio a que todos nos encontramos sujeitos. Em resumo, pode-se dizer que, ao se aperceber de ter cometido, no pretérito próximo ou remoto, um ato que se choca com o padrão moral que já adquiriu, desencadeia-se no indivíduo um sentimento de culpa que passa a exigir dele as medidas corretivas correspondentes. A própria percepção do erro já é suficiente para desarmonizar a sua organização perispiritual, exatamente na região que tem ligações com o fato delituoso em questão.
Os obsessores cármicos são, portanto, geralmente, ex-vítimas nossas, de um passado mais ou menos remoto e que, hoje, na condição de Espíritos desencarnados, imbuídos de sentimentos rancorosos, procuram nos prejudicar por todos os meios possíveis. Em geral eles operam em grupos, pois assim conseguem resultados mais rápidos e contundentes.
Os processos obsessivos podem também se instalar por razões exatamente opostas às que acabamos de referir. São os casos de obsessão por afinidade. Esta é a situação em que um Espírito desencarnado, normalmente ainda muito ligado às coisas materiais, identifica em um encarnado inclinações e sentimentos semelhantes aos seus e, exatamente por isso, se elege nosso companheiro permanente.
Observe-se que, neste caso, não há motivação deliberada de causar mal, mas, apesar disso, a presença constante do obsessor já é suficiente para desarmonizar completamente o parceiro encarnado. Dizemos "parceiro" porque, na maioria destes casos, se estabelece uma verdadeira simbiose entre obsessor e obsediado, ficando difícil mesmo identificar, verdadeiramente, quem obsidia quem.
Como parte ainda desta última categoria de obsessão, observam-se casos em que o Espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de desencarnado. Ele apresenta-se geralmente um pouco confuso, em vista das situações novas que está vivenciando e que não compreende bem. Não raro, apresenta ainda todas as sensações que experimentava por ocasião do seu desenlace e, por isso mesmo, ao se aproximar de um encarnado, transmite-lhe a sintomatologia completa da enfermidade ou acidente que causou a sua morte. Os prejuízos são evidentes.
Quaisquer que sejam as origens de um processo obsessivo, ou a motivação do obsessor, ou obsessores, o que há de certo é que os incômodos e prejuízos são sempre muitos e graves, não raro levando o obsidiado à condição final de completa loucura. Naturalmente, até chegar a esta condição extrema muito tempo poderá decorrer e muitos estágios intermediários serão observados. Primeiro, pode manifestar-se uma simples dor de cabeça insistente, uma ligeira insônia, depois uma certa irritação nervosa mais ou menos permanente, uma propensão mais acentuada para discutir pelos menores motivos e assim por diante.
Após instalada, a tendência da obsessão é agravar-se continuamente e, se não for devidamente tratada, a situação do paciente tende a agravar-se com o tempo, aparecendo a cada dia novos sintomas. É comum inclusive que o desequilíbrio se estenda também a outras pessoas que convivam com ele. Novamente, aqui, o ideal mesmo é a prevenção, mas, se ela não aconteceu e o processo já se instalou, o enfermo deve ser tratado tão logo o problema seja identificado, a fim de evitarem-se maiores comprometimentos, principalmente do corpo físico. Quando tarda o tratamento adequado, é comum persistirem lesões irreversíveis, mesmo após eliminadas as causas que deram origem ao processo.
Os casos de obsessão com motivações de vingança — obsessão cármica — apresentam-se, naturalmente, como os mais sérios, primeiro porque será mais difícil convencer o obsessor a desistir do seu intento, depois porque, além dos prejuízos normais que a proximidade continuada de um Espírito desencarnado pode causar, temos ainda um fator agravante consequente das emanações fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas continuamente pelo obsessor.
E importante observar que, à proporção que o processo obsessivo vai desarmonizando o obsidiado, ele, em consequência, passa a cair em estados frequentes de irritação e agressividade, assim se colocando cada vez mais em sintonia com as emissões fluídicas do obsessor, passando, desta forma, a atraí-las e absorvê-las fartamente. Esta a razão principal de ser a evolução da obsessão, em geral, muito lenta no início e, a partir de um determinado momento, tudo passa a acontecer como uma verdadeira avalancha. Nos processos obsessivos, o passe pode vir a ser um mecanismo de rearmonização de valor inestimável, embora sempre como terapia de natureza complementar.
4 - PATOLOGIAS CÁRMICAS
Nas encarnações passadas e, não raro, na atual, temos utilizado o nosso organismo de maneira imprópria, comprometendo, com frequência, o seu delicado equilíbrio funcional, chegando mesmo, muitas vezes, a provocar redução do tempo de permanência no plano físico. Em certas ocasiões o uso inadequado a que nos referimos está relacionado com o funcionamento do próprio , organismo. É o caso da utilização abusiva do álcool, do vício do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras ocasiões o problema está vinculado a aspectos puramente comportamentais, isto é, ao modo como fazemos uso das nossas potencialidades, principalmente intelectuais, ou de como tiramos proveito da posição ocupada na sociedade.
Não se pode esquecer também a mais grave de todas as insanidades comportamentais, que é a destruição premeditada da própria vida. Em qualquer caso, sempre que viermos a ser os responsáveis diretos ou indiretos por prejuízos causados ao nosso organismo ou a terceiros, estaremos nos colocando, inapelavelmente, na condição de devedores perante a lei do carma e, mais cedo ou mais tarde, teremos que corrigir os desvios praticados e compensar os prejuízos causados.
De um modo simplificado, os mecanismos de ação da lei do carma, podem ser expostos da seguinte forma: Se o erro cometido tem sua causa primária ligada aos aspectos puramente funcionais do organismo — suicídio, bebida, drogas, etc. —, a ação cármica corretiva desencadeia-se de imediato. Ela se manifesta, de início, através dos padecimentos resultantes das lesões causadas ao corpo físico, não raro agravadas por constrangimentos de ordem social, e tem continuidade após a morte, em razão de que, lesionado o corpo físico, ocorre automaticamente e, quase simultaneamente, lesão correspondente na organização perispiritual do indivíduo. Essas lesões no perispírito são responsáveis pelo sofrimento, presente e real para o Espírito, que se manifesta após o seu desenlace, estendendo-se por um tempo que pode vir a ser bastante longo, com elevada probabilidade, inclusive, de estender-se a encarnações futuras.
Nos casos, em que os aspectos morais são determinantes, o mecanismo punitivo-educativo é distinto e, como veremos, nem sempre se inicia de imediato. O mecanismo de resgate cármico, em tais casos, é desencadeado a partir da percepção do erro cometido, sendo dependente, portanto, da capacidade de discernimento já adquirida pelo indivíduo, quanto ao conceito do certo e errado relativo àquela ocorrência.
A conscientização de haver praticado um delito desenvolve no indivíduo um complexo de culpa, que é o elemento desencadeante do processo de resgate. Podemos, pois, cometer hoje um delito de fundamentação moral e só nos apercebermos da sua natureza delituosa após decorrido um longo tempo. Isso explica o caso de pessoas que resgatam, no presente, débitos contraídos em épocas bastante recuadas no tempo.
Tudo está relacionado, pois, com o estado de evolução moral alcançado pelo indivíduo, ou seja, com a sua capacidade de melhor compreender as leis universais de equilíbrio a que todos nos encontramos sujeitos. Em resumo, pode-se dizer que, ao se aperceber de ter cometido, no pretérito próximo ou remoto, um ato que se choca com o padrão moral que já adquiriu, desencadeia-se no indivíduo um sentimento de culpa que passa a exigir dele as medidas corretivas correspondentes. A própria percepção do erro já é suficiente para desarmonizar a sua organização perispiritual, exatamente na região que tem ligações com o fato delituoso em questão.
Aquele que usou, por exemplo, sua capacidade oratória para induzir pessoas ao erro, irá automaticamente embotar aquele aspecto da sua capacidade intelectual. Aquele que participou, como agente ou paciente voluntário, de abortos criminosos irá comprometer inapelavelmente sua organização espiritual na parte relativa ao aparelho reprodutor.
Sobre o aborto, André Luiz nos assegura que "O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo perispiritual (...), mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte (...)." E, mais adiante, complementa, aquele autor espiritual, que as consequências mais comuns daí resultantes são a ocorrência, em encarnações posteriores, da gravidez tubária, das hemorragias gestacionais, da maior propensão para as infecções do sistema genital, dos tumores de útero e ovários e, muitas vezes, da impossibilidade total para a procriação.
Em geral, os que se encontram hoje em processo de resgate de dívidas cármicas ligadas ao comportamento, é que já desenvolveram um senso moral que, por um lado, os habilitou a se aperceberem daqueles erros que estão a expiar e, por outro, tornou impossível a convivência com a culpa correspondente. A expiação tornou-se inadiável.
Está explicado porque aqueles indivíduos que ainda não se moralizaram adequadamente parecem ter uma existência imune a muitas das aflições que acometem outros cujo comportamento apresenta-se, hoje, muito mais equilibrado. A sabedoria divina é realmente perfeita. Aqueles que não se apercebem da gravidade dos delitos cometidos, também ainda não apresentam a firmeza moral para suportar, com resignação e real aproveitamento, os sofrimentos retificadores de que carecem. Só no futuro é que, ao evoluírem mais, se aperfeiçoarão moralmente e se darão conta da gravidade dos erros cometidos no passado, ocasião em que paralelamente já se encontrarão fortalecidos e possuidores da fibra necessária para suportar a retificação correspondente.
Há, contudo, casos relacionados a Espíritos extremamente endividados que se encontram estacionados nos primeiros degraus da escala evolutiva moral, em relação aos quais o desabrochar do complexo de culpa através da percepção dos aspectos delituosos dos atos cometidos vem sendo retardado demasiadamente, o que naturalmente impede se restabeleça a sua caminhada evolutiva. Deixá-los permanecer neste estado seria faltar-lhes com a caridade e assim é que a Providência Divina acaba por intervir, desencadeando o processo de resgate cármico através de outros mecanismos. Não raro, é utilizada a indução hipnótica para se atingir esse fim.
Esses Espíritos são, pois, levados a encarnações compulsórias, habitando corpos físicos, invariavelmente, portadores de profundas limitações. Apresentam-se, com frequência, deformados, ou mesmo totalmente incapacitados de externar manifestações inteligentes. Aquele que ingeriu substância letal, ou que se tornou viciado em bebidas alcoólicas, ou mesmo abusou da alimentação, reencarnará, certamente, com desequilíbrios sérios no sistema digestivo, caracterizados pelo seu mau funcionamento, ou pela propensão a gastrites, úlceras, câncer do aparelho digestivo, etc. Nos casos de inalação de tóxicos ou vício do fumo, o comprometimento ocorrerá no sistema respiratório, apresentando-se, regra geral, através de alergias respiratórias, bronquites repetidas, asma, enfisema, tuberculose pulmonar, etc.
Os processos de regeneração cármica frequentemente acontecem agravados pela problemática obsessiva, pois quando a percepção do erro cometido desenvolve o complexo de culpa já referido, automaticamente se estabelecem conexões magnéticas que interligam o arrependido de hoje aos prejudicados de outrora. As ex-vítimas, se ainda se encontram em desequilíbrio, são, por este mecanismo, atraídas para junto do antigo algoz, que passam a perseguir com propósitos de vingança. Colocam-se na condição de elementos punitivos do infrator, mas ao mesmo tempo lhe dão, pelo reencontro, a oportunidade para que ele trabalhe no sentido da recuperação de suas infelizes vítimas de outrora.
Se o indivíduo em resgate não se mostra suficientemente hábil e decidido a aproveitar a oportunidade para o reequilíbrio, não apenas seu, mas de todo o grupo, o processo obsessivo pode agravar-se e a recuperação transferida para o futuro. Em termos de assistência fluídica, para casos de enfermidade orgânica de origem cármica, tudo que se pode fazer é aliviar suas manifestações. Tal enfermidade é, certamente, necessária ao processo de reeducação do enfermo, quanto às suas responsabilidades no uso adequado do organismo físico que lhe é cedido por empréstimo, na condição de elemento imprescindível à sua evolução.
Sobre o aborto, André Luiz nos assegura que "O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo perispiritual (...), mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte (...)." E, mais adiante, complementa, aquele autor espiritual, que as consequências mais comuns daí resultantes são a ocorrência, em encarnações posteriores, da gravidez tubária, das hemorragias gestacionais, da maior propensão para as infecções do sistema genital, dos tumores de útero e ovários e, muitas vezes, da impossibilidade total para a procriação.
Em geral, os que se encontram hoje em processo de resgate de dívidas cármicas ligadas ao comportamento, é que já desenvolveram um senso moral que, por um lado, os habilitou a se aperceberem daqueles erros que estão a expiar e, por outro, tornou impossível a convivência com a culpa correspondente. A expiação tornou-se inadiável.
Está explicado porque aqueles indivíduos que ainda não se moralizaram adequadamente parecem ter uma existência imune a muitas das aflições que acometem outros cujo comportamento apresenta-se, hoje, muito mais equilibrado. A sabedoria divina é realmente perfeita. Aqueles que não se apercebem da gravidade dos delitos cometidos, também ainda não apresentam a firmeza moral para suportar, com resignação e real aproveitamento, os sofrimentos retificadores de que carecem. Só no futuro é que, ao evoluírem mais, se aperfeiçoarão moralmente e se darão conta da gravidade dos erros cometidos no passado, ocasião em que paralelamente já se encontrarão fortalecidos e possuidores da fibra necessária para suportar a retificação correspondente.
Há, contudo, casos relacionados a Espíritos extremamente endividados que se encontram estacionados nos primeiros degraus da escala evolutiva moral, em relação aos quais o desabrochar do complexo de culpa através da percepção dos aspectos delituosos dos atos cometidos vem sendo retardado demasiadamente, o que naturalmente impede se restabeleça a sua caminhada evolutiva. Deixá-los permanecer neste estado seria faltar-lhes com a caridade e assim é que a Providência Divina acaba por intervir, desencadeando o processo de resgate cármico através de outros mecanismos. Não raro, é utilizada a indução hipnótica para se atingir esse fim.
Esses Espíritos são, pois, levados a encarnações compulsórias, habitando corpos físicos, invariavelmente, portadores de profundas limitações. Apresentam-se, com frequência, deformados, ou mesmo totalmente incapacitados de externar manifestações inteligentes. Aquele que ingeriu substância letal, ou que se tornou viciado em bebidas alcoólicas, ou mesmo abusou da alimentação, reencarnará, certamente, com desequilíbrios sérios no sistema digestivo, caracterizados pelo seu mau funcionamento, ou pela propensão a gastrites, úlceras, câncer do aparelho digestivo, etc. Nos casos de inalação de tóxicos ou vício do fumo, o comprometimento ocorrerá no sistema respiratório, apresentando-se, regra geral, através de alergias respiratórias, bronquites repetidas, asma, enfisema, tuberculose pulmonar, etc.
Os processos de regeneração cármica frequentemente acontecem agravados pela problemática obsessiva, pois quando a percepção do erro cometido desenvolve o complexo de culpa já referido, automaticamente se estabelecem conexões magnéticas que interligam o arrependido de hoje aos prejudicados de outrora. As ex-vítimas, se ainda se encontram em desequilíbrio, são, por este mecanismo, atraídas para junto do antigo algoz, que passam a perseguir com propósitos de vingança. Colocam-se na condição de elementos punitivos do infrator, mas ao mesmo tempo lhe dão, pelo reencontro, a oportunidade para que ele trabalhe no sentido da recuperação de suas infelizes vítimas de outrora.
Se o indivíduo em resgate não se mostra suficientemente hábil e decidido a aproveitar a oportunidade para o reequilíbrio, não apenas seu, mas de todo o grupo, o processo obsessivo pode agravar-se e a recuperação transferida para o futuro. Em termos de assistência fluídica, para casos de enfermidade orgânica de origem cármica, tudo que se pode fazer é aliviar suas manifestações. Tal enfermidade é, certamente, necessária ao processo de reeducação do enfermo, quanto às suas responsabilidades no uso adequado do organismo físico que lhe é cedido por empréstimo, na condição de elemento imprescindível à sua evolução.
Luiz Carlos de M. Gurgel
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