Oração Lakota (Sioux)

Oração Lakota (Sioux)

Wakan Tanka, Grande Mistério
Ensina-me a confiar
Em meu coração,
Em minha mente,
Em minha intuição,
Em minha sabedoria interna,
Nos sentidos do meu corpo,
Nas bençãos do meu Espírito,
Ensina-me a confiar nessas coisas
Para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
E amar muito além do medo
E assim caminhar na beleza
Com o passo do glorioso Sol

Amigos do Blog Xamãs na Umbanda

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O QUE É ESPIRITUALIDADE?







O homem é um ser espiritual vivendo em uma realidade física, terrena. Uma experiência evolutiva com vistas ao aprimoramento da personalidade. O espírito é uma jóia, um diamante raro que reflete mais ou menos a luz criadora em função das escolhas que o livre-arbítrio faz durante as sucessivas possibilidades de aperfeiçoamento que o próprio universo concede, não apenas ao homem, mas a todas formas de vida, sejam elas do reino mineral, vegetal ou animal.

Tudo é cíclico, tudo é vivo, se refaz e se desfaz como as próprias partículas atômicas que compõem a estrutura molecular do grande universo que nos abriga, por ora. E sendo espiritual, o homem em algum momento de sua vida descobre essa realidade que nada tem a ver com religiosidade. Em algum momento o homem se move e se posiciona em sua vida respaldado na espiritualidade que nada mais é senão essa conexão com a sua morada interior, com esse espaço sagrado de onde vêm todas as certezas, as respostas, as soluções, os segredos. A origem da vida, os mistérios, a ancestralidade, a genética espiritual, o nosso acervo original. Aquele que é própria vida, pois é e ao mesmo tempo está contido na concepção original da raça humana. Espiritualidade é um jeito de ser e de viver porque pressupõe a crença em uma realidade que extrapola as dimensões da tridimensionalidade, do concreto, do lógico, do provável e do comprovado.

Espiritualidade é realmente um estado do espírito, a manifestação do sagrado que brota naturalmente como consequência de uma vivência íntima do espírito.

A espiritualidade é uma experiência cotidiana, como olhar para o próximo e vislumbrar o seu lado divino e não as imperfeições que aprisionam, é se levantar e agradecer simplesmente por estar vivo, é perceber o azul do céu, o canto dos pássaros, a chuva que refaz os ciclos da vida, a exuberância de uma flor, a mão que mostra o caminho, o amigo que fica bravo com você e te acorda para a necessidade de mudar. É se fazer merecedor dessa oportunidade maravilhosa que é viver. É acreditar no amor sempre. No beijo, no abraço, no olhar. É a fé no inexplicável, no intangível.


Extraído do site Jornal Infinito - http://www.jornalinfinito.com.br/
http://ceu-namaste.blogspot.com 

domingo, 14 de setembro de 2014

Minha Fé








Minha fé vem sendo trabalhada, testada a todo segundo, minuto, hora e dia
nesta vivencia humana que nos encontramos, somos expostos a energias diversas
a convivência com nossos irmãos contemporâneos com todas as diferencias imagináveis e desconhecidas. Minha fé tem que ser límpida como água de uma fonte, despida de preconceitos
Minha fé tem que ter a energia das Matas, com toda a sua plenitude
Minha fé precisa ter a força dos ventos a energia do fogo
Minha fé
Mas e minhas fraquezas, essas que sofrem um  diário ataque por tudo que me rodeia
onde encontrar forças para perceber que sou eu, lutando contra as minhas fraquezas
E onde entra a minha fé nesta luta?
Na condição de perceber que terei invariavelmente de conviver com todas as virtudes e fraquezas de meu ser humano, nesta vivencia plena de consciência, em que a Espiritualização é um importante aliado nesta etapa.
Se hoje estou Umbandista, Religião esta que nos da a total liberdade de convivermos com nossa própria consciência. Pois Nossa Amada Umbanda não exige, Ela nos ensina, como um Bom Pai Mãe. A  reforma intima, são os primeiros passos para uma caminhada verdadeira, onde a fé será alicerçada na verdade.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Obediência e Resignação

Capítulo 9 – BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS
LÁZARO
Paris, 1863

            8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi à encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e vieram fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
            Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos. Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.



Fonte:http://evangelhoespirita.wordpress.com/

domingo, 4 de maio de 2014

Qual é a missão do Sacerdote de Umbanda?


Uma missão espiritual, mediúnica e sacerdotal, na maioria das vezes, é um compromisso assumido antes de encarnar. Uma missão como esta deve ser algo que dê um sentido para sua vida e para sua encarnação. É servir a algo maior que nós mesmos. Ter uma missão é sentir que existe algo muito especial a ser realizado por nós nesta encarnação. Claro, todos nascem com algo para realizar em vida. No entanto, o sacerdote nasce com a missão de conduzir e orientar pessoas.
Muitos se perguntam como saber ou ter certeza que têm mesmo esta missão? É muito simples,podemos começar dizendo que nunca será uma obrigação. Uma missão como esta é algo sentido no coração, é algo que se deseja e quer realizar, sem esperar nada em troca. Uma missão sacerdotal deve ser sempre um virtuosismo e, claro, “a virtude não espera recompensa”.  A missão sacerdotal é uma missão consigo mesmo, com o Astral, seus Guias, Orixás e com a Umbanda.
Mas antes de descobrirmos uma missão sacerdotal, em primeiríssimo lugar, descobrimos aptidão, interesse e inclinação pela espiritualidade para depois nos identificarmos com a mediunidade. Portanto, antes de conhecer e trabalhar sua missão sacerdotal, é preciso conhecer e trabalhar sua missão mediúnica. Estamos falando da Umbanda, uma religião mediúnica em que os sacerdotes são médiuns de incorporação. Apenas depois de alguns anos trabalhando como médium de incorporação desenvolvido o suficiente para dar passe e consulta, é que este umbandista pode assumir uma missão sacerdotal, o que deverá ser determinado e/ou confirmado por seus Guias espirituais. Mas não basta apenas este médium incorporar um Caboclo ou Preto Velho; antes de assumir uma missão sacerdotal, este médium deve incorporar os valores deste Caboclo, do Preto Velho, da Criança, etc.
O médium deve antes ser ele mesmo quem mais recebeu ajuda destes Guias, para então assumir uma missão junto dos mesmos para ajudar a muitos mais.  Sabemos que a missão mediúnica umbandista passa obrigatoriamente pelo fundamento mais básico da religião, muito bem definido por Zélio de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas: “a manifestação do espírito para a prática da caridade” e “ensinar a quem sabe menos e aprender com quem sabe mais”.  Mas, não podemos esquecer que cada um dá o que tem, cada um faz o que pode e cada um é o que é. Não se espera melancias num pé de laranjas.  Mas também podemos dizer que Deus capacita os escolhidos e que todos são chamados, escolhidos são os que se dedicam mais.
O que quero dizer é que fazer a caridade é importante, ajudar o próximo é bom, mas antes deve-se ajudar a si mesmo se tornando alguém melhor para si e para o próximo. Precisamos entender o que é a caridade, pois esta mesma caridade tem sido objeto de vaidade, quando muitos acreditam estar comprando um pedaço do céu com a sua “caridade”. A maior caridade que podemos dar e receber é a consciência de nossa vida e da realidade que nos cerca. Costumam alegar que incorporar espíritos para evoluir é caridade, como uma obrigação de trabalhar na Umbanda para evoluir, ou trabalhar com espíritos para que eles possam evoluir. Como se não houvessem outras formas e meios de nós ou os espíritos evoluírem.
Num primeiro momento, pode até parecer uma verdade, que esta é a missão: evoluir. No entanto, com o tempo, passa a ser moeda de troca; estamos barganhando nossa evolução e comprando um pedacinho do céu, ou de Aruanda, por meio de uma obrigação, ou trabalho forçado.
O ponto é que uma missão é algo que você faz sem esperar nada em troca, nem evolução, nem pedaço do céu, nem nada. Missão é algo que fazemos de graça e assim é com nosso Guias também, que trabalham por amor a nós e ao próximo. Mesmo as entidades de menos luz, quando estão trabalhando, é porque receberam algo de bom e querem compartilhar. Na Lei e na luz não se barganha, não se negocia doação ou entrega.
Me lembro de ter ouvido uma história em que um homem muito doente, ao ser tratado por Madre Tereza de Calcutá, lhe disse assim: “Madre, eu não faria este seu trabalho por dinheiro nenhum no mundo!”, ao que ela lhe respondeu: “Eu também não!”. Nenhum dos grandes mestres da humanidade, dos grande missionários, fizeram nada esperando algo em troca.
Por isso, uma missão é sempre um AMOR, algo que é inexplicável para quem não tem, não sentiu ou não viveu.  O sacerdote é quase sempre alguém que sente em seu coração que já recebeu muito da religião, que aprendeu, cresceu, viveu, se levantou e quer de alguma forma retribuir.
Mãe Zilméia de Moraes, filha carnal de Zélio de Moraes, dizia que a única diferença entre ela a os médiuns da corrente era a responsabilidade. O sacerdote é um médium de incorporação com mais responsabilidade, com mais atribuições.  O sacerdote, em sua missão, vai atuar como mestre e orientador e, dentro desta missão, talvez, o mais importante que ele tenha a realizar é ajudar cada um dos seus médiuns a encontrarem seus mestres pessoais. A grande missão deste sacerdote é criar ambiente e condições para que cada médium de incorporação consiga um contato real e verdadeiro com seus Guias espirituais. A missão do mestre pessoal, dos Guias espirituais, é ensinar seu médium a tornar-se mestre de si mesmo, o que quer dizer simplesmente ajudá-lo a aprender com a vida.
Quando chegar neste ponto, o médium não precisa mais de sacerdote, nem de religião. Ele abandona todas as muletas espirituais, deixa de ser um pedinte e então descobre que está na Umbanda por amor e não por necessidade, muito menos por obrigação.
A missão do sacerdote não é brincadeira e não pode ser banalizada ou profanada. Entre outras atribuições, podemos dizer que a missão do sacerdote é conhecer a si mesmo, conhecer melhor o ser humano, ser feliz, se autorrealizar e ajudar a todos em sua volta nestas mesmas questões.

Fonte:http://umbandaeucurto.com/

sábado, 29 de março de 2014

Médium de Que????






Muitas vezes nos deixamos levar por estados de tensão deliberada e sucumbimos a forças violentas que nos envolvem mental e emocionalmente, formando um barril de pólvora psíquica que pode a qualquer momento explodir em atos de cólera avassaladora, agressão interna e fazer com que nos tornemos médiuns de atitudes pecaminosas e sejamos arrastados nas ondas psíquicas* e emocionais de agentes extrafísicos** da mesma natureza, tornando-se parte de uma reação em cadeia na qual já não se consegue mais distinguir quem é o obsessor e quem é o obsidiado.

Assim podemos nos tornar médiuns da desarmonia e da infelicidade, tornando-nos loucos temporários, permitimos-nos vivenciar as conseqüências de nossos próprios condicionamentos viciosos e diários, conscientes e inconscientes.

Depois nos permitimos chorar como crianças perdidas na noite escura, culpando uma vida que julgamos injusta, sentindo a dor dos sentimentos e emoções densas extravasadas e tentando se adequar à uma realidade agora arrasada pelo ódio e sofrendo as conseqüências do teor dos atos que praticamos.

Somos sempre influenciados e sugestionados uns pelos outros. Mas, no final, a decisão à vontade da prática de qualquer ato é sempre da própria pessoa. Mesmo que tenhamos em nossa companhia os piores tipos, a decisão final de qualquer ato que se pratique é da própria pessoa.

O quanto tentamos nos esconder atrás de nossas máscaras*** de “anjos” sem nos darmos conta de nossos defeitos escondidos em baixo do “manto da espiritualidade oca e vazia?”.

O quanto somos médiuns da nossa turbulência interna que não encontra paz na “Terra de nós mesmos?****

Para o verdadeiro trabalho espiritual, devemos encontrar força em nossa “herança cósmica”*****, muita determinação e vontade inabalável para vencer os nossos fantasmas do passado, nossas formas mentais oriundas de um passado mal resolvido, de muitas vidas manchadas pelo que chamávamos de “justiça”, feita através da espada banhada a sangue, onde as feridas abertas na Terra permanecem como cicatrizes espirituais de um passado cheio de dor, sem lucidez.
Hoje encontramos possibilidade de renovação, de limpar essas manchas com a luz do discernimento e do amor aos mesmos próximos de outrora!

Somos seres condicionados a atos violentos, explosões emocionais variadas. Temos nossas emoções e pensamentos moldados pelo ódio, pela vaidade, pela ganância, pela arrogância durante milhares de anos, mas hoje recebemos vinhas de luz que nos permitem trabalhar a cada dia para dissolver gradativamente nossos desvios, tornando-nos um caminho direto para a luz espiritual de fraternidade e compaixão.

Não deixemos nosso paiol se encher com a mesma pólvora que nos faz explodir vida após vida, e que cada ser espiritual que se aproximar seja tocado pela força e coragem de mudar, pela esperança de se tornar algo melhor a cada dia mudando assim a realidade a nossa volta.

Que nossos encontros espirituais se tornem comemorações extrafísicas****** de pessoas que olham para um passado longínquo e sentem no brilho do olhar a beleza da esperança de uma nova vida livre da dor do ódio e da discórdia. Com um abraço fraterno e um caminhar de mãos dadas onde o único risco é o de ser atingido pelas flechas do amor e do discernimento no caminho da evolução espiritual.

Vanderlei Oliveira 


Notas:

* Ondas psíquicas: Ondas mentais criadas por grupos de pessoas com idéias afins.

** Agentes extrafísicos: Seres espirituais que se manifestam sem serem vistos por não possuírem o corpo físico mais denso.

*** Máscaras de Anjos, ou Máscaras espirituais: São nossas “capas”, em ambientes espirituais. Tentamos passar a imagem de anjinhos escondendo e sem dar conta de que o ego camufla nossos verdadeiros defeitos, escondendo-os até de nós mesmos.

**** Terra de nós mesmos: Termo utilizado pelo amparador Emmanuel, através de Chico Xavier, para designar o nosso próprio interior, nossos próprios pensamentos, sentimentos e emoções.

***** Herança cósmica: O potencial divino existente em todos os seres. A luz espiritual que reside e sustenta todas as formas de vida.

******Comemorações extrafísicas: Encontros de grupo de desencarnados que viveram momentos em conjunto em encarnações na Terra e se encontram para matar saudade e relembrar passagens de vidas que ficaram para trás.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Reforma Íntima na Umbanda







Por que na Umbanda não tem um trabalho de preparo íntimo para os médiuns, por que os dirigentes simplesmente desenvolvem os médiuns e não preparam seus íntimos?


Penso que os dirigentes deveriam desenvolver um trabalho de desenvolvimento interior dos médiuns, com as raras exceções, a maioria dos terreiros não há uma preocupação em desenvolver um trabalho específico para a melhoria do íntimo dos médiuns. Mas ao refletir sobre o assunto percebi que este trabalho é realizado de forma silenciosa pelos guias espirituais.

A reforma íntima do médium acontece na incorporação e nos contatos com os guias. A possibilidade de trabalhar várias linhas diferentes, permite ao médium a possibilidade de incorporar à personalidade o princípio do arquétipo que rege a  linha.

Assim ao incorporar um preto velho ou preta velha, o médium vai desenvolvendo em si a paciência, a bondade, o carinho, a empatia, o amor, a compreensão ao outro. Se estas características já eram uma tônica no seu ser, então aprimora ainda mais estas qualidades, trazendo a tona uma energia amorosa, que flui naturalmente em si, permitindo que as qualidades do guia possam fluir naturalmente. Quando estas qualidades não estão desenvolvidas o guia vai aos poucos incutindo no médium estas qualidades até que possa fluir naturalmente. A consciência destas possibilidades de aprimoramento, pode facilitar a entrega do médium ao seu preto velho ou preta velha, mais o seu chacra cardíaco vai se abrindo permitindo uma intensa luminosidade no seu ser.

Ao incorporar um caboclo ou cabocla, o médium aprende a ordem, a disciplina, o ritual, a eficiência do trabalho, a priorizar o que é importante, a trabalhar com ervas, com os vegetais, com as pedras, a quebrar demandas, sempre sem falar muito, somente o necessário, sem querer aparecer, trazendo uma força grande em si, aprende a conhecer o seu próprio poder, a força que possui. O arquétipo dos caboclos e das caboclas é o do poder da luz, no auxílio ao humano, aos espíritos em evolução, e saber que tem força interna, suficiente para suportar as provações que certamente o médium passará, assim cada caboclo vai aos poucos moldando a energia do seu médium, tornando o disciplinado, atento a ritualística, ao companheirismo aos seus irmãos que sofrem, e suportando em si muitas vezes dores dos outros. Aprende a resignação quando recebe os ataques em decorrência do seu trabalho mediúnico, aprende que ao suportar as aflições sem reclamar dos guias, está fortalecendo seu íntimo, criando uma estrutura psíquica forte em si com capacidade, de relacionar com os adventos da vida de forma harmoniosa.

Os baianos trazem a descontração, o aprendizado de como trabalhar as adversidades, a alegria, a flexibilidade, a magia, a brincadeira sadia. Assim médiuns que são introspectivos, quando incorporados em seu baiano ou baiana, soltam-se liberando sua alegria interna, a descontração. Outros, já são descontraídos por natureza, e desenvolvem outras qualidades junto com seu baiano, como a flexibilidade diante das situações, como amparar o irmão com alegria, trazer a alegria para o próximo. Transmutando a tristeza do outro transmitindo alegria e esperança.

Os ciganos também aprimoram seus médiuns, trazendo a suavidade, a beleza, o encantamento, o envolvimento, a intuição, a paixão pela vida, pelo belo, pela música, a cura.

Os marinheiros permitem aos médiuns, desenvolverem o equilíbrio emocional, entrar em contato com as emoções mais íntimas desbloqueando e liberando os excessos, os vícios. Desenvolvendo no médium a capacidade de sentir as dores dos outros e com isso aprimorando as relações com o seu irmão.

Os boiadeiros trazem para o médium a força necessária para caminhar no mundo, para lidar com as adversidades da vida, fortalecendo-o diante do mundo, mostrando que a luta sincera, o bom combate, leva à luz.

A linha do grande oriente, onde incorporam guias orientais, hindus, muçulmanos, chineses, entre outros, estimula no médium o caminho da evolução espiritual através dos estudos, da meditação, do conhecimento das leis divinas, do amor, da verdade, da ciência, da arte, do belo. Estimula no médium o caminho da ascensão espiritual, fazendo-o eliminar da sua vida tudo o que é pernicioso.

Exu e Pomba-Gira, trazem a tona a sombra do médium, aquilo que necessita ser trabalhado e está escondido no seu ser. A ganância, a soberba, a ira, o ciúme, os medos indizíveis, o orgulho, o perfeccionismo entre outras coisas. Exu tem a capacidade de espelhar o que está no íntimo do médium, mostrando o que está no seu interior. É só perceber como seu Exu ou Pomba-Gira e terá uma pista do que traz no seu íntimo. O trabalho com a própria sombra é facilitado com a incorporação dos Exus e Pomba-Giras. Assim quando o médium diz: meu Exu é galanteador, é importante o médium ver o quanto traz de Don Juan. Quando a Pomba-Gira é indisciplinada, o quanto o médium tem de rebeldia não trabalhada. Exus orgulhosos, médiuns necessitando trabalhar a soberba, Pomba-Giras vaidosas em excesso, médiuns necessitando trabalhar a vaidade.

Muitas vezes também Exu e Pomba-gira espelham qualidades íntimas dos médiuns, tais como: Exus eruditos, médiuns que buscam o conhecimento, Pomba-gira trabalhadora, médium esforçada, Exus guerreiros, médiuns batalhadores e assim por diante as qualidades e defeitos dos médiuns são espelhados por Exu e Pomba-gira. Aprendem com eles o médium que tiver coragem de se olhar sem medo, e perguntar o que seu guia de esquerda traz que desagrada, sem medo, pois Exu está aí pra isso mesmo, mostrar o que queremos esconder, trazer a tona aquilo que precisa ser trabalhado.






Fonte:ensinosespirituais.blogspot.com.br/

domingo, 2 de fevereiro de 2014

ORAÇÃO A IEMANJÁ







‘Doce, meiga e querida Mãe Iemanjá. Vós permitiste que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que foram o berço de toda a criação, de toda a natureza e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de reconhecimento e amor.
Que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os males, curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos revoltados, consolar os corações aflitos. Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluídos divinos. Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerenças.

Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, libertem-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais.
Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança; que a segunda lave nossos corações e nosso espírito, para que não nos atinjam as infâmias e malquerença de nossos desafetos; que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações; que a quarta lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir; que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça; que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens; e que ao passar a sétima onda, nós , puros e limpos de mente, corpo e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem. É o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda’



Fonte: Youtube,astrologosastrologia.com

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Corintios 13



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 
 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,  não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;  não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;  mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou lenamente conhecido.  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.



Paulo de Tarso


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Roda da Cura





Na Roda da Cura, o final representa também o recomeço. O ciclo da Roda da Cura é 

também o da vida, dos obstáculos e das missões pessoais ou coletivas que devem ser 

resgatadas, vividas ou modificadas. É como uma espiral aonde o ponto de partida também é 

o ponto de chegada. A vida é como uma estrada sinuosa, que em alguns pontos tem 

encruzilhadas, que em alguns pontos conecta-se com outras estradas, e é nessa conexão 

que muitas vezes damos as mãos e caminhamos juntos. A morte do xamã representa isso. 

Na espiral da vida, no processo de cura, enfrentamos várias mortes. A cada dia estamos 

morrendo e renascendo, nos desvencilhando de aspectos sombrios e obsoletos em nossas 

vidas. Segundo Jamie Sams, no seu livro As Cartas do Caminho Sagrado, "um xamã é 

aquele indivíduo que caminhou até os portais de seu inferno pessoal e teve a coragem de 

entrar. Um verdadeiro xamã é aquele que enfrentou e venceu os demônios auto-concebidos

 do medo, da insanidade, da solidão, da auto-importância e dos vícios ao passar pela gama 

de Mortes do Xamã. A qualidade que melhor define um xamã de verdade é o seu sentido de 

compaixão pelos caminhos que os outros ainda precisam trilhar, já que ele também 

atravessou o mundo subterrâneo das sombras e conhece diretamente a dor e o sofrimento 

envolvidos nesse processo".


A Morte do Xamã representa as diversas iniciações e provações pela qual passa o xamã em 

seu processo de aprendizado. São rituais que simbolicamente marcam a passagem pela 

morte de um dado aspecto da vida ou da personalidade. Esses rituais aparecem em várias 

culturas ameríndias e objetivam não somente a morte de determinados aspectos sombrios e 

batalhas interiores, como também o renascer para uma nova vida, ajuste de personalidade e 

autocontrole. Entregar-se à morte simbolicamente pode significar entregar-se às mudanças 

profundas que fazemos em nossas vidas, proporcionando um terreno fértil para o 

renascimento de novos aspectos mais positivos e produtivos. Abrir-se para as mudanças é 

também buscarmos a nossa cura pessoal e, conseqüentemente, a cura coletiva e do planeta.




Tatiana Menkaiká
terramistica.com

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