Oração Lakota (Sioux)

Oração Lakota (Sioux)

Wakan Tanka, Grande Mistério
Ensina-me a confiar
Em meu coração,
Em minha mente,
Em minha intuição,
Em minha sabedoria interna,
Nos sentidos do meu corpo,
Nas bençãos do meu Espírito,
Ensina-me a confiar nessas coisas
Para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
E amar muito além do medo
E assim caminhar na beleza
Com o passo do glorioso Sol

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Corintios 13



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 
 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,  não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;  não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;  mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. 
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou lenamente conhecido.  Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.



Paulo de Tarso


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Roda da Cura





Na Roda da Cura, o final representa também o recomeço. O ciclo da Roda da Cura é 

também o da vida, dos obstáculos e das missões pessoais ou coletivas que devem ser 

resgatadas, vividas ou modificadas. É como uma espiral aonde o ponto de partida também é 

o ponto de chegada. A vida é como uma estrada sinuosa, que em alguns pontos tem 

encruzilhadas, que em alguns pontos conecta-se com outras estradas, e é nessa conexão 

que muitas vezes damos as mãos e caminhamos juntos. A morte do xamã representa isso. 

Na espiral da vida, no processo de cura, enfrentamos várias mortes. A cada dia estamos 

morrendo e renascendo, nos desvencilhando de aspectos sombrios e obsoletos em nossas 

vidas. Segundo Jamie Sams, no seu livro As Cartas do Caminho Sagrado, "um xamã é 

aquele indivíduo que caminhou até os portais de seu inferno pessoal e teve a coragem de 

entrar. Um verdadeiro xamã é aquele que enfrentou e venceu os demônios auto-concebidos

 do medo, da insanidade, da solidão, da auto-importância e dos vícios ao passar pela gama 

de Mortes do Xamã. A qualidade que melhor define um xamã de verdade é o seu sentido de 

compaixão pelos caminhos que os outros ainda precisam trilhar, já que ele também 

atravessou o mundo subterrâneo das sombras e conhece diretamente a dor e o sofrimento 

envolvidos nesse processo".


A Morte do Xamã representa as diversas iniciações e provações pela qual passa o xamã em 

seu processo de aprendizado. São rituais que simbolicamente marcam a passagem pela 

morte de um dado aspecto da vida ou da personalidade. Esses rituais aparecem em várias 

culturas ameríndias e objetivam não somente a morte de determinados aspectos sombrios e 

batalhas interiores, como também o renascer para uma nova vida, ajuste de personalidade e 

autocontrole. Entregar-se à morte simbolicamente pode significar entregar-se às mudanças 

profundas que fazemos em nossas vidas, proporcionando um terreno fértil para o 

renascimento de novos aspectos mais positivos e produtivos. Abrir-se para as mudanças é 

também buscarmos a nossa cura pessoal e, conseqüentemente, a cura coletiva e do planeta.




Tatiana Menkaiká
terramistica.com

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