Oração Lakota (Sioux)

Oração Lakota (Sioux)

Wakan Tanka, Grande Mistério
Ensina-me a confiar
Em meu coração,
Em minha mente,
Em minha intuição,
Em minha sabedoria interna,
Nos sentidos do meu corpo,
Nas bençãos do meu Espírito,
Ensina-me a confiar nessas coisas
Para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
E amar muito além do medo
E assim caminhar na beleza
Com o passo do glorioso Sol

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Influência Moral do Médium



 Emmanuel - Sintonia Mental - Candidato à Rendenção


Com relação a este tema, de tão grande importância, nada melhor do que meditarmos nas palavras esclarecedoras que nos são trazidas por Emmanuel (mentor espiritual de Francisco Cândido Xavier), em seu Livro "Emmanuel":

"Ser médium é investir-se a criatura de sagrada responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a Terra.

Ser médium é algo de sublime, determinando o imperativo da realização interior, a necessidade de o indivíduo conquistar a si mesmo pela superação das qualidades negativas.

É necessário esclarecer-se que o desenvolvimento da mediunidade não guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns. A faculdade propriamente dita se radica no organismo; independentemente do moral. Se há pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as outras, para se melhorarem. Deus não recusa meios de salvação aos culpados.

Não creiais que a faculdade mediúnica seja dada somente para a correção de uma, ou duas pessoas, não. O objetivo é mais alto: trata-se da Humanidade. Um médium é um instrumento pouquíssimo importante, como indivíduo. Por isso, é que, quando damos instruções que devem aproveitar à generalidade dos homens, nos servimos dos que oferecem as facilidades necessárias. Tenha-se, porém, como certo que tempo virá em que os médiuns serão muito comuns, de sorte que os bons Espíritos não precisarão servir-se de maus instrumentos.

Felizes daqueles que, saturados de boa-vontade e de fé, laboram devotadamente para que se espalhe no mundo a Boa Nova da imortalidade.

Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das Leis Divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.

Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelo abuso do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.

Humilhados e incompreendidos, faz-se mister reconheçam todos os benefícios emanantes das dores que purificam e regeneram, trabalhando para que representem, de fato, o exemplo da abnegação e do desinteresse, reconquistando a felicidade perdida.

Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende de seu desprendimento e da sua caridade, necessitando compreender em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: "Daí de graça o que de graça recebestes".

Devendo evitar, na sociedade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres e qualquer posição social a que forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da doutrina de que são pregoeiros.

O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever cumprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.

 Sintonia Mental:


Nos esclarece o Espírito André Luiz, no seu livro "Nos domínios da Mediunidade", psicografado por Francisco Cândido Xavier:


"Mediunidade não basta só por si.

É impossível saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e o ajuizar de nossa direção.

Em Mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintonia.

Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.

Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam as características em que se expressem, é imprescindível enriquecer o pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das esferas mais altas, através dos gênios da sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.

Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho. Refletimos as imagens que criamos.

E, como não podemos fugir ao imperativo da atração, somente retrataremos a claridade e a beleza se instalarmos a beleza e a claridade no espelho de nossa vida íntima".

Os reflexos mentais, segundo a sua natureza, favorecem-nos a estagnação ou nos impulsionam a jornada para a frente, porque cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesma, nas reentrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico, porque, observando a vida em sua essência de eternidade gloriosas, a morte vale apenas como transição entre dois tipos da mesma experiência, no "hoje imperecível".

Complementado o entendimento, Martins Peralva ressalta que deve se convir, que será muito difícil aos Mensageiros Celestes utilizarem-se, de modo permanente, de companheiros encarnados sem a mais leve noção de responsabilidade, negligentes no cumprimento dos deveres morais, impontuais, inteiramente alheios ao imperativo da própria renovação para o bem, ou, ainda, inclinados à exploração inferior.

Cumpre-nos admitir que dificilmente tomarão eles, os grandes Instrutores, por medianeiro definitivo para as grandes realizações do Cristo, o médium que vê, apenas, na sua faculdade, espetacular meio de produzir fenômenos, sem finalidade educativa para si e para os outros.

A discriminação e importância do problema mental poderão, talvez, ser melhor entendidos mediante o gráfico organizado para o estudo e análise.

O nosso Espírito tem a propriedade de criar formas, situações, coisas e paisagens, sabendo-nos facultado, portanto, influenciar, benéfica ou maléficamente, a nós e aos outros.

Tem o nosso Espírito não apenas a faculdade de realizar tais criações. Tem-na também para dar-lhes vida ou destruí-las. Ex. cenas violentas, tais como assassínios, etc... poderão permanecer durante longos anos no cenário da luta, até enquanto as suas personagens lhes derem vida, pela própria projeção mental. Somente quando a luz do esclarecimento felicitar o coração dos protagonistas, os tais "clichês astrais" desaparecerão. Deixarão de existir, serão destruídos, porque cessaram as energias que lhes davam vida.

Uma mente invigilante atrairá entidades infelizes, vampirizadoras, porque certos Espíritos profundamente materializados, arraigados, ainda, às paixões inferiores, nutrem-se, alimentam-se dessas substâncias produzidas pela mente irresponsável ou deseducada.

O médium não evangelizado, irresponsável, será, via de regra, um permanente criador de imagens deprimentes, a constituírem verdadeira "ponte magnética", pela qual terão acesso as entidades perturbadoras.

A prática do Evangelho e o conhecimento da Doutrina Espírita, pura e simples, estenderão ao coração do médium as noções de fraternidade, transformar-lhe-ão o ambiente psíquico, assegurando-lhe, em caráter definitivo, uma série de vantagens como:

  • Paz interior;
  • Valiosas amizades espirituais;
  • Defesa contra a incursão de entidades da sombra;
  • Crédito de confiança dos Espíritos Superiores;
  • Iluminação própria;
  • Outorga de tarefas de maior valia no serviço do Senhor.
Martins Peralva, no seu Livro "Mediunidade e Evolução", capítulo 7, nos traz ensinamentos preciosos, relacionado com a necessidade, em especial do médium, de sempre estar estudando e buscando o aprimoramento espiritual.


Paz e Sabedoria



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