Oração Lakota (Sioux)

Oração Lakota (Sioux)

Wakan Tanka, Grande Mistério
Ensina-me a confiar
Em meu coração,
Em minha mente,
Em minha intuição,
Em minha sabedoria interna,
Nos sentidos do meu corpo,
Nas bençãos do meu Espírito,
Ensina-me a confiar nessas coisas
Para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
E amar muito além do medo
E assim caminhar na beleza
Com o passo do glorioso Sol

Amigos do Blog Xamãs na Umbanda

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A Certeza da Fé





Se antes se falou sobre dúvida, ira se explicar agora o reverso da moeda. Do outro lado da dúvida há a certeza, por que são dois lados da mesma verdade, ou se acredita ou se duvida, quem crê em meias verdades e tem meias certezas, não tem certeza alguma, somente se defende da possibilidade de vir a enxergar uma verdade inteira, abrigado em sua meia crença.

E não cresce, pois não dá a sua vida nem a certeza e nem a dúvida.

Quando se vê pressionado pela dúvida apenas se defende na sua meia crença, e diz, tenho fé, quando na verdade fé lhe falta, mas não consegue ver, tão somente se defender.

Portanto, ou se tem fé, ou não se tem, ou se crê numa força superior ou se duvida de sua existência.

Não se pode acreditar em partes, algumas coisas sim e em outras não.

E com isso não se está falando em duvidar de milagres.

Não.

A duvida aqui é de que há uma harmonia cósmica, que existe o mundo espiritual, que os filhos são muito mais espíritos do que carne, que continuam sua jornada, independente do tempo de vida em uma ou em outra encarnação, que tem sua missão, que ao final a missão é para um retorno ao bem, ao puro, que tem a obrigação do bem, de saber da existência do mal e dele se proteger, que tem que inspirar os bons espíritos, que não existem coincidências, que os fatos ocorrem por que há um motivo superior, que aos filhos só cabe tentar entender os motivos e levar da melhor forma possível as provações, sabendo que se elas lhes foram impostas é por que podem ser suportadas, que o caminho continua, mesmo após um tombo, que ninguém é tão mal que não possa levantar ou tão bom que não possa cair, que ao filho não cabe julgar, que o julgamento não é dado nem a encarnados nem a desencarnados em evolução, que tudo obedece a uma lei superior, que não existem espíritos bons ou maus, mas apenas mais ou menos desenvolvidos, que a essência é boa, que a maldade é apenas uma casca temporária, que nada, absolutamente nada é desnecessário a não ser o sofrimento que não traz a evolução.

Que Oxalá é bom e que, como energia boa, não ira impor sofrimentos desnecessários, que a felicidade é o estado normal de consciência, que a consciência leva a felicidade, que se pode estar triste, mas que a tristeza faz parte de um empurrão para a evolução, que a evolução se dará, pelo amor ou pela dor, que a vida ira fluir mesmo que se faça fim dela, que a natureza é perfeita e a perfeição esta no desenvolvimento do caminho, que as regras são claras àqueles que querem vê-las, que para alguns é dado conversar com desencarnados, a outros com encarnados.

Que todos os filhos são iguais, mas diferentes em sua individualidade e por ela devem ser respeitados e não julgados, que o dinheiro não é um fim, mas um meio, que o desejo como a fome e o frio, fazem parte da natureza humana.

Que a natureza humana é perfeita, apenas se apresenta distorcida por dificuldades criadas pelo próprio homem, que o aleijão nunca é em vão, que a verdade se apresenta na mais simples das palhoças e no mais suntuoso dos palácios, que a verdade se apresenta na alma.

Que toda religião que conduz ao bem, leva a nada mais do que ao bem, que a crença, desde que traga evolução e respeito mutuo é boa, que não cabe aos filhos julgar, que os ensinamentos são simples e tão básicos que complicados parecem, que em qualquer hipótese para o bem se caminha, que qualquer distorção do bem é apenas uma distorção, que a morte não isola, apenas separa o visível do invisível, que o invisível não deixa de ser real por ser invisível.

Que não se pode perdoar, pelo simples motivo que não se deve culpar, que os que não conseguem entender, devem se perguntar uma, dez, cem vezes, mas quando obtida a resposta, devem fazer cessar as perguntas, que a ignorância não é a falta de letras, que a ignorância é a falta destes conhecimentos e que toda a ignorância será a seu tempo extinta, que se a evolução não se faz por igual, mas não obsta às dos desiguais.

Que a ação é seguida por uma reação e que a reação de hoje pode ser a ação de ontem, mesmo que a memória falte, que o esquecimento é uma benção, que a lembrança pode levar à eterna tortura e culpa, que a verdade se apresentará em um momento ou em outro, mas que os filhos devem buscar por ela, que o erro machuca mais a alma que erra do que quem foi afetado, que o desencarne rápido é uma luz, que o desencarne em meio ao sofrimento pode ser o último momento da alma aprender, que a dor pode levar ao aprendizado, mas também à revolta, que a ninguém é dado ceifar a vida de outros nem a sua própria, que a ninguém é dado causar o sofrimento nem a outros nem a si próprio.

Que o respeito deve ser à tona na relação entre as almas, que a todos é dado a segunda, a terceira, a quinta chance, mas que o preço será diferente e cobrado a cada uma delas, que a Umbanda é um caminho para a luz, mas que qualquer crença que prime pelo bem também pode ser.

Que a evolução leva ao conhecimento, mas que só o auto conhecimento não é suficiente para a evolução, por que a natureza é um sistema e não uma verdade estancada e presa em uma única alma, que às verdades são reveladas a todos aqueles que pretendem vê-las, que o sofrimento é temporário, que a dor cessa quando há compreensão, que a falta e a saudade podem existir mesmo quando há compreensão, que a vida tem um propósito, mas que várias vidas às vezes não são suficientes ao propósito, que aquele que não perdoa faz paga com seu próprio atraso, que o ódio não faz alma nenhuma pagar, apenas impinge mais sofrimento àqueles que sentem, que às verdadeiras guerras não são travadas nos campos de batalha, que os campos de batalha existirão enquanto não houver compreensão, que não crer no óbvio não é sinal de autocontrole, mas sim de estupidez, que a estupidez faz parte da evolução, mas a atrasa, que o cemitério não é o fim apenas um novo começo, que a maternidade não é em vão, que a paternidade não é em vão, que o ódio tem um motivo, que o amor também.

Que a ninguém é dado ser o pregador da verdade, por que os que sabem não pregam, ensinam e respeitam, que o que se vê necessariamente não é apenas o que se tem, que intenções contam como ação, mas que intenções sem ações são desprovidas da força que faria a evolução mais ágil, que intenções desprovidas de ações também levam à paga, que consciente é àquele que consegue ver sua inconsciência, que aceitar não significa questionar, mas que questionar significa compreender e aceitar, que todo o momento é o inicial, que a ninguém é dado à força da ação se não se fizer uso dela, que a indiferença é tão penosa quanto à ação para o mal, que a indiferença não desobriga, mas obriga, novamente, que no fim não existem os infernos ou os céus, mas tão somente a compreensão de que o bem é o fim e que no fim tudo acabará bem, mesmo que assim não pareça agora, que a verdade se fará presente na fome ou na abastança.

Que estas são algumas das verdades da face das várias verdades.

Que elas devem ser questionadas e que a ninguém, muito menos ao filho é dado julgar, que finalmente não haverá um final se não houver compreensão destas e de muitas outras verdades.

Que não basta ler, mas compreender.

Que não basta compreender, mas questionar.

Que não basta questionar, mas aceitar.

Sempre.

Fonte:Livro UMBANDA PARA A VIDA
Primeira Leitura dos Fundamentos Umbandistas

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Dúvida da Fé




Ter dúvida é normal, por que acostumados estão os filhos com o palpável. A dúvida é, inclusive saudável até o ponto que faz o filho pensar e não aceitar verdades prontas e entregues.

E são todos que, em um momento ou outro, duvidam. Por a dúvida faz parte da natureza humana, é o que movimenta, é o que traz a inquietação e a busca da verdade, de forma incessante.

Portanto, a dúvida é boa.

Mas até um determinado ponto.


Por que após esta linha divisória faz fracos os filhos, retira da fé a tão necessária certeza e dos acontecimentos o seu tempo natural.A dúvida aí não faz crescer, ao contrario atrasa. Atrasa o filho, por que a dúvida, assim como a certeza, quando cega, bloqueia o andar natural das coisas.

Bloqueia a energia, a faz parar e, por não estar em movimento, a dissolve.

Em primeiro momento é importante que os filhos duvidem dos milagres, mas se ao buscarem explicações, as encontram e nelas acreditam, se convencendo da verdade, então a necessidade da dúvida chega ao fim, devendo ser substituída pela certeza, pela crença.

Por que se a cada renovação do mesmo milagre novas dúvidas se fazem, então toda a energia que deveria estar voltada para o desenvolvimento se volta para a resposta do que já foi respondido não uma ou duas, mas milhares de vezes.

É como se o estudante, atônito com as regras da física, perguntasse uma, duas, três vezes ao mestre, entendesse as regras, comprovasse-as, mas dia seguinte, novamente fizesse às mesmas perguntas para se certificar do que já sabe, e, o professor ao invés de lhe ensinar novos conceitos, repasse não só uma duas ou três, mas centenas, milhares de vezes os já explicitados.

E a dúvida gera o hábito da dúvida, o medo do aprendizado e o cansaço do novo. Por que a energia dissipada para se passar cada fase é enorme.

Então por que mesmo depois de compreendidas as premissas básicas, ainda assim o filho se pergunta:

Será? Será? Será, e novamente será?

Essa energia desperdiçada para compreender e aceitar diariamente os mesmos conceitos e as mesmas verdades é tanta e tão tamanha, que gera nos filhos o cansaço antecipado, o cansaço de novo aprendizado.

Se não absorveu os velhos conceitos, se diariamente repete por que e como? Como quer evoluir?

Já não perguntou o filho uma, dez, cem vezes?E nestas cem vezes não obteve a mesma resposta e não chegou às mesmas conclusões? Se sim, por que questionar e continuar questionando o que foi feito conclusão?

Cansa sim e cada vez mais obsta uma evolução natural, tornando-a difícil, penosa, trabalhosa.

O átomo tem sua estrutura aceita e após aceita, não se pode questiona-la milhões de vezes sob pena de não se compreender a matéria e terminar os anos, tentando absorver os conceitos mais básicos e primários, fazendo-o não uma, duas, três ou quatro vezes, mas milhares e eternamente, como um circulo vicioso que não leva ninguém a lugar nenhum.

Saibam filhos, que o questionamento, como já demonstrado é importante, mas depois que forem entendidos os conceitos, devem se fazer novos esclarecimentos.

Somente àqueles que não compreendem os conceitos, por que tem dificuldade de compreende-los é dado o benefício da dúvida diária, certos de que em um momento ou outro a resposta será demonstrada e então se fará a evolução.

A estes sim é dada a possibilidade da dúvida, por que compreendem a verdade de forma mais lenta e em seu tempo.

Mas aqueles filhos que já compreenderam, já fizeram suas perguntas, tiveram suas dúvidas respondidas e ainda se questionam todo o tempo e o tempo todo, estão errados.

Isso não é só falta de fé, como de verdadeira inteligência. Alias, são normalmente os que se dizem dotados de inteligência superior que não conseguem enxergar o mais obvio, construindo teorias complexas e absurdas, dentro do mesmo tema e voltando a ele todo o tempo.

E o que se diz de filhos que vêem, escutam, sentem, absorvem as energias espirituais e ainda duvidam? A estes, muito menos é dado o direito da dúvida constante, por que não duvidam apenas do cosmo, mas de si e tentam comprovar o contrário, que são dotados de surtos alucinatórios, de miolos desregrados, de falta de lógica e percepção.

E então acontece o caos, por que se está indo de encontro com aquilo que os próprios filhos vêem, escutam, sentem. Ai então, difícil, se não impossível se torna à missão, por que a dúvida não é mais só voltada ao exterior, mas também ao interior, corrompendo, denegrindo e retirando a sanidade de quem duvida, por que não duvida do todo, mas, sim e primordialmente, de si.

Filhos, importante saberem que estes é um dos métodos mais eficazes e perfeitos a espíritos sem luz se fazerem presentes.


É na degradação da paz, na dúvida ruim, na incerteza, que eles se fazem ouvir, minando, muito e o tempo todo à lucidez e a paz dos filhos, por que conseguem, na inquietação, fazer penetrar suas idéias, levar a tona sua falta de esperança e seus pensamentos negros, sem retorno.

E assim, fazem não uma, mas milhares de vezes.Por que os filhos caem um a um, se desfazendo de sua fé, para dar ouvido a perguntas que se tornam parecidas com a verdade quanto soprados espertamente pelas almas de não luz.

Então, sim, a dúvida corroí o espírito. E aqui, repita-se, não se esta querendo impor verdades nem dogmas pré-concebidos. Dá-se aos filhos a benesse da dúvida, mas apenas uma vez.

Depois de entendidos os conceitos e absorvidos como verdade, então o questionamento já não é mais válido, sob pena de obstar o desenvolvimento e não leva-lo a um efetivo conhecimento e resposta.

Fonte:Livro Umbanda Para a Vida,Primeira leitura dos fundamentos Umbandistas

sábado, 16 de fevereiro de 2013

AMIGO E INIMIGO





Todo ser humano que não coaduna com as mesmas idéias de outro, é tratado por aquele como um inimigo. São inimigos políticos, ideológicos, religiosos, que vivem se enfrentando no sentido de alterar seus conceitos (o achar do outro).
O inimigo é sempre aquele se interpõe às verdades estabelecidas pelo ser humano. Isto porque este sempre debate, argumenta e às vezes até ofende o outro com o objetivo de impor pontos de vista que aquele não acredita como ‘verdade’.
Se a esposa quer a casa arrumada e o marido não faz, ele se torna um inimigo. Se uma pessoa coloca uma verdade que o outro não acredita, vira um inimigo que precisa ser vencido. Se alguém quer fazer alguma coisa e o outro não aceita aquilo como verdade, passa a ser tratado como um inimigo. Para que o outro possa ser um amigo é necessário que ele tenha o mesmo pensamento, ou seja, as mesmas verdades que o ser humano acredita.
Quando surge a figura do inimigo – aquele que contesta ou já contestou suas verdades – o ser humano perde logo a sua felicidade. Encontra mágoa, ressentimentos, raiva e até ódio por aquele outro que não quer compartilhar das mesmas idéias.
Justamente para não perder a felicidade, bem maior que todo ser humanizado deve preservar para alcançar a perfeição nesta encarnação, é que ele sente compulsão em atacar antes de ser atacado. Este ataque não precisa ser necessariamente em atos ou palavras, mas acontece, muitas vezes através do pensamento que rotula o outro de errado.
Quando aquele ser humano já está rotulado como inimigo, não importa mais nada que diga: ele não mais será ouvido, ou seja, nenhuma das suas idéias e mensagens sofrerão análises para se conhecer o conteúdo, mas, como diz o ditado popular, entrarão por um ouvido e sairão pelo outro. As idéias políticas, ideológicas ou religiosas não serão absorvidas pelo ser humanizado, pois aquele já é conhecido daquela pessoa.
Entretanto, Cristo disse que devíamos amar a todos e não apenas àqueles que satisfizessem nossos conceitos. Afirmou ainda: “Abraçar um amigo é fácil, quero ver cumprimentar um inimigo”.
Todos os seres humanizados são espíritos irmãos em evolução. Nenhum de nós é melhor do que o outro, nem sabe mais: somos apenas diferentes uns dos outros…
O amigo é considerado especial apenas porque se coaduna com a idéia do outro ser humano e não por afinidade sentimental. Repare que se este amigo um dia ousar discordar, receberá o rótulo de traidor da amizade e essa se acabará…
O inimigo também não é um desafeto espiritual: ele surge do apego que o ser humanizado tem às suas verdades, vontades e desejos. Este apego confere a ele um ilusório poder de imaginar que tem o direito de julgar o que é bom ou mal, certo ou errado.
Um ser humanizado recebe o rótulo de inimigo simplesmente porque tem valores diferentes do outro. Mas, quem disse que aquele é que está certo e não o que pensa diferente?
A finalidade da encarnação é alcançar a elevação espiritual e isto só ocorrerá quando o espírito abrir mão do poder de conhecer as verdades. Isto porque todas as verdades com as quais o ser humanizado convive são sempre individuais. Mas, como saber que estas verdades são individuais se elas não forem contestadas por outras, que também são imaginadas como únicas, perfeitas?
Portanto, a reforma íntima necessita desta exposição. É preciso que o espírito encarnado seja constantemente confrontado com as verdades dos outros para poder compreender que não existem dois seres que acreditem, em gênero, número e grau, na mesma coisa.
Aquele que busca realizar a reforma íntima através do isolamento de outros seres humanos não consegue saber que eliminou suas verdades, pois elas não são expostas a outras. Como imaginar que se aceita todas as cores se a única que se conhece é o branco? Somente quando o espírito conhecer e admirar todas as cores poderá dizer que não tem conceitos com relação às cores.
O inimigo, aquele que possui verdade diferente em qualquer assunto, é, portanto, um emissário de Deus… Não para combater os conceitos dos outros ou ensinar algo novo, mas para mostrar a um espírito encarnado que ele ainda possui verdades.
Quando o marido deixa a casa desarrumada, Deus está mostrando a esposa que ela ainda possui conceitos do que é arrumado ou desarrumado… Quando alguém fala algo diferente daquilo que o ser encarnado acredita, é Deus mostrando que existem mais mistérios entre o céu e a Terra do que a sua vã filosofia possa imaginar… Quando alguém quer fazer uma coisa diferente daquilo que o ser humano acha certo, é Deus dirigindo-o para mostrar que aquele homem ainda possui padrões…
Então, este ser humano que contraria o outro não é seu inimigo, mas sim o seu verdadeiro amigo. É amigo porque mostra ao ser humanizado o que nele precisa ser mudado, o que precisa ser reformado, para que o trabalho de despossuir – abrir mão do poder de saber distinguir o bem e o mal – possa ser realizado.
Ao expor os conceitos dos outros, o inimigo não está, no sentido universal, mesmo que individualmente imagine que sim, visando impor-se, mas sendo dirigido por Deus para mostrar àquele outro o que e onde ele precisa mudar. Aquele que é considerado amigo, ou seja, não expõe conceitos dos outros a eles mesmos, não auxilia na reforma íntima. Ao contrário, atrasa esta conquista, pois consolida o poder que o ser humano imagina que tem.
Como objetivo da vida carnal é promover a reforma íntima, podemos afirmar que o espírito veio à matéria carnal não para viver com os amigos, e sim buscar conviver com os seus inimigos, aprendendo aquilo que deve eliminar.
Visto sob este aspecto, o inimigo passa a ser o professor, o amigo do outro. Ele não vem para ensinar uma nova forma de proceder, mas sim para mostrar que o ser humanizado ainda está apegado a leis que determinam formas padrões de procedimentos e que precisa não mais possuí-las. A esposa não precisa se tornar desleixada, mas não pode acusar o marido de sê-lo. O ser não precisa ir pelo caminho que o outro segue, mas não pode julgá-lo por fazê-lo.
Para amar o inimigo é preciso alcançar a liberdade absoluta, aquela que não imponha a ninguém normas de proceder.

Fonte:http://meeu.com.br/

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