Oração Lakota (Sioux)

Oração Lakota (Sioux)

Wakan Tanka, Grande Mistério
Ensina-me a confiar
Em meu coração,
Em minha mente,
Em minha intuição,
Em minha sabedoria interna,
Nos sentidos do meu corpo,
Nas bençãos do meu Espírito,
Ensina-me a confiar nessas coisas
Para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
E amar muito além do medo
E assim caminhar na beleza
Com o passo do glorioso Sol

Amigos do Blog Xamãs na Umbanda

sábado, 28 de julho de 2012

Mediunidade de Umbanda


Escrito por Mãe Lurdes de Campos Vieira   

Mediunidade não é provação purgatória nem punição. É uma bênção, uma provação divina concedida ao espírito no momento em que reencarna. Se bem desenvolvida, é um eficiente recurso facultado pela Lei, para resgatar carmas, acelerar a evolução espiritual e harmonizar o ser com suas ligações ancestrais. Lembremos que os Guias Espirituais que acompanham um médium também estão em processo evolutivo.

A Umbanda é a religião fiel depositária dos antigos cultos realizados na natureza e seus rituais religiosos são sustentados pelos Tronos Naturais, os nossos amados Orixás, os Senhores da Natureza. O esclarecimento do processo mediúnico umbandista é fundamental, para que o médium de Umbanda perca seus medos, preconceitos e tabus e entenda o que o diferencia dos médiuns de outras religiões.

Numa corrente espiritual de Umbanda, o médium é o importante elo de comunicação entre o plano material e o espiritual, sob irradiação direta dos Orixás, dos quais ele recebe amparo e direção, mesmo que sua mediunidade de incorporação demore a aflorar ou nunca aconteça. O médium incorporante ou “cavalo” de Umbanda lida com várias incorporações diferentes, tornando-se um canal amplo. Ele é o ponto de apoio das entidades que se manifestam nas linhas de ação e trabalho, como os Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Exus e outros, em sua luta ferrenha contra poderosos agrupamentos e falanges do astral negativo.


O espírito que virá com o compromisso da mediunidade de Umbanda, na preparação de sua reencarnação, recebe nos seus chacras um complemento de energia vital eletromagnética. Isso permitirá aos guias atuarem mais intensamente na região dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características gestuais e de linguagem. Esse complemento energético é fundamental, também, para que o médium umbandista possa suportar as difíceis tarefas de embate com os espíritos do astral inferior, o chamado submundo astral.
Na incorporação, é necessário o esforço de concentração do médium e do espírito, para que a rotação dos chacras de ambos atinja uma velocidade próxima e a sintonia necessária, para a percepção correta dos pensamentos e desejos do outro. No corpo físico, os chacras ou centros de força localizam-se em regiões que correspondem a áreas de grande concentração de feixes nervosos – os gânglios. A excitação do sistema nervoso, por meio da atuação nos chacras, promove as sensações que o médium sente. Os centros de forças, quando absorvem energias não afins, de pessoas ou de ambientes, ficam obstruídos e são necessários movimentos ritmados para desbloqueá-los e para dinamizar os campos eletromagnéticos.

As danças rituais da Umbanda criam as condições ideais para essa catarse energética. Há uma enorme interpenetração das vibrações do médium e do guia, pois, quando o padrão vibratório do médium é desestabilizado, seu espírito fica adormecido, momentaneamente paralisado, e o mentor adentra com facilidade em seu campo eletromagnético, adequando-o ao seu padrão e direcionando suas vibrações mentais. As incorporações na Umbanda são sempre ativas e ritmadas, pois as entidades que se manifestam são altamente brilhantes, luminosas, irradiantes e energeticamente sobrecarregadas, graças aos seus constantes contatos com os pontos de forças da natureza, onde estão “assentadas”.
Nos rituais de Umbanda, a percussão dos atabaques, juntamente com a entoação dos pontos cantados, criam uma sonoridade altamente vibratória e elevada, ativando o emocional e apassivando o mental consciente do médium, facilitando a incorporação. O chacra básico é estimulado, dando a devida e necessária sustentação para que ele possa girar dezenas de vezes, sem cambalear ou cair. Ao girar, as entidades incorporadas espargem energias positivas, magneticamente irradiantes, que vão anulando os negativismos acumulados no éter local.

Se um médium está bem preparado, com seus chacras equilibrados, alinhados e iluminados, os guias utilizam seu poder para atuar nos campos vibratórios dos consulentes e dos espíritos necessitados. Isso pode ser facilmente percebido nas tarefas de tratamento de espíritos sofredores. Muitos desses espíritos chamados sofredores são encaminhados para os templos umbandistas por equipes socorristas, que os acolhem após o desencarne ou os resgatam, recolhendo-os nos abismos, após a evolução necessária. Esses espíritos precisam incorporar, para serem “curados”, com a luz da vela branca e com o magnetismo, energia e vibração carnal do médium, pois a dor e o sofrimento físico se estendem ao corpo espiritual, até que o desencarnado receba o tratamento devido. Os mentores realizam a doutrinação, a orientação para a cura das dores do mental, mas os ferimentos do corpo espiritual são curados de imediato, quando um espírito sofredor incorpora num médium e absorve o seu magnetismo animal.

A mediunidade em geral tem eclodido para colaborar na luta contra a carga magnética inferior planetária, para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos desencarnados, confortando os sofredores, comovendo os obsessores e orientando os irmãos confusos. Desenvolver a mediunidade significa passar por um aprendizado, por uma conscientização, para desobstruir as faculdades mediúnicas dos escolhos religiosos, dos tabus, dogmas e medos e elevar-se espiritualmente,  portando valores úteis e bons para oferecer ao próximo.

Médium de Umbanda, tenha confiança em nossa maravilhosa religião, eleve seu padrão mental e energético, faça sua reforma íntima e  cultive suas virtudes. Dê atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para o bom desempenho de suas tarefas, e lembre-se de que a manifestação espiritual tem lugar e hora para acontecer. Integre-se a uma casa de confiança, estruturada no amor ao Divino Criador e aos Sagrados Orixás, e estude sempre.

Fonte: http://www.seteluzesdivinas.org

segunda-feira, 23 de julho de 2012

PILARES DA UMBANDA






A FÉ:


A Fé era a única certeza que Deus não os abandonara e quais os humilhavam seriam um dia tratado do mesmo modo.


A grande maioria seguia este caminho, mas havia muitos revoltados.


Alguns pensavam em vingança e viviam para fugir e se vingarem. Estes irmãos sofreram ainda mais, pois sem Fé e esperança em Deus, suas mentes adoeciam e acabavam mortos e sem esclarecimentos espirituais.


Chegando ao Mundo Espiritual cheio de ódio e querendo justiça com as próprias mãos.


Até hoje muitos irmãos ainda perseguem e cobram aos seus antigos Senhores as maldades que sofreram.


Ainda não despertaram e se julgam com direitos a fazer cobranças. Esquecem que Deus tudo vê, e que nada, nem ninguém passa escondido aos seus olhos. Se houve revolta e vingança, também à Luz se fez. No meu pequeno conhecimento sobre os espíritos, creio que nunca se viu irmãos, mais humildes e iluminados.


Quanto Amor quanta Fé bem-dizem as dores e sofrimentos que passaram por Amor a Deus. Reconhecem que tudo serviu para purificá-los a elevação de seus espíritos. Agradecem a Deus a posição de Escravos e não de Senhores.


“Fé é acreditar sem qualquer desconfiança,
Ainda que na frente nenhuma luz exista,
Deixando a dúvida e a falta de esperança,
Para aqueles que andam apenas por vista.
Confiar nas promessas de Deus, isso é fé,
Quando parece que Deus já nos esqueceu,
É não duvidar nem vacilar como São Tomé,
Nem buscar sinais e lamentar o que não sucedeu.
Fé é acreditar em Deus e nunca esquecer,
A esperança dum futuro que um dia virá,
Fé é a coragem de acreditar sem esmorecer,
Que tudo o que esperamos um dia acontecerá.”


David Berg





Fé refere-se à capacidade de acreditar, e independe de qualquer motivação específica.
Manifesta-se de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais e motivos nobres ou estritamente pessoais. Pode estar direcionada a alguma razão específica ou mesmo existir sem razão bem definida e não carece absolutamente de qualquer tipo de evidência física racional.


A fé pode manifestar-se direcionada tanto a pessoa quanto a um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.
Fé não é baseada em evidências físicas reconhecidas pela comunidade científica. A fé geralmente é associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outros através de relatos. Nesse sentido é geralmente associada ao contexto religioso e a decisão de “ter fé” é unilateral, ou seja, o objeto da fé direcionada é do livre-arbítrio de cada um. A bíblia, um livro religioso e considerado sagrado por muitas religiões cita bastante a fé. Nela se encontra uma definição geral por: “a fé é acreditar em coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem, independentemente daquilo que vemos, ou ouvimos” (Hebreus 11:1).


Sou a irmã mais velha da Esperança e da Caridade: chamo-me Fé.


Sou grande e forte. Aquele que me possui nem teme o ferro, nem o fogo: é na prova de todos os sofrimentos físicos e morais. Irradio sobre vós com um facho cujos jactos brilhantes se refletem ao fundo dos vossos corações e vos comunico a força e a vida. Entre vós dizem que transporto montanhas, mas eu vos digo: Venho erguer o mundo, porque o Espiritismo é a alavanca que me deve ajudar. Uni-vos à mim; venho convidar-vos: eu sou a Fé.


Sou a Fé! Moro com a Esperança, a Caridade e o Amor, no mundo dos Espíritos Puros. Muitas vezes deixei as regiões etéreas e vim à Terra para vos regenerar, dando-vos a vida do Espírito. Mas, fora os mártires dos primeiros tempos do cristianismo e alguns fervorosos sacrifícios, de longe em longe, ao progresso da ciência, das letras, da indústria e da liberdade, não encontrei entre os homens senão indiferença e frieza e, tristemente, retomei o meu vôo para o céu. Julgais-me em vosso meio, mas vos enganais: porque a Fé sem obras é um semblante de Fé. A verdadeira Fé é vida e ação.


Antes da revelação do Espiritismo, a vida era estéril; era uma árvore, ressequida pelo raio e que nenhum fruto produzia. Reconhecem-me por meus atos: eu ilumino as inteligências e aqueço e fortifico os corações; afasto para bem longe as influências enganadoras e vos conduzo para Deus pela perfeição do espírito e do coração. Vinde colocar-vos sob minha bandeira; sou poderosa e forte: eu sou a Fé.


Sou a Fé e o meu reino começa entre os homens, reino pacífico, que os tornará felizes no presente e na eternidade. A aurora de meu aparecimento entre vós é pura e serena; seu sol será resplendente e seu ocaso virá docemente embalar a humanidade nos braços de eternas felicidades.


Espiritismo! Derrama sobre os homens o teu batismo regenerador. Eu lhes faço um apelo supremo: eu sou a Fé.


(Espírito de Georges, bispo de Périgueux – R. E. 1862)


CARIDADE:


Caridade é atender aos filhos ou irmãos sem cobrar um centavo por saber que Caridade não se cobra. Dê de graça o que de graça, recebemos!


Jesus é Mestre Supremo e segundo suas pegadas, veremos que este foi é o exemplo a ser seguido.


Vê-se que em suas caminhadas na Terra nada era cobrado. Levava o Evangelho e as palavras de Deus sem cobrar nada a ninguém. Curava, ouvia os seus seguidores, perdoava, mostrava o caminho, não separava seus irmãos e apontava os defeitos.
nem lhes apontava os defeitos.


Via em todos o caminho para a casa do Pai. Alimentava-se em casa de irmãos ou pessoas nem sempre de boa conduta. Recebia abrigo e na manhã seguinte seguia nova jornada. Nunca houve pagamento em troca. É por este caminho ou lei que seguiremos na Umbanda.


Eu sou a Caridade; sim, a verdadeira Caridade. Em nada me pareço com a caridade cujas práticas seguis. Aquela que entre vós usurpou o meu nome é fantasista, caprichosa, exclusiva, orgulhosa; venho vos premunir contra os defeitos que, aos olhos de Deus, empanam o mérito e o brilho de suas boas ações. Sede dóceis às lições que o Espírito de Verdade vos dá por minha voz. Segui-me, meus fiéis: eu sou a Caridade.


Segui-me. Conheço todos os infortúnios, todas as dores, todos os sofrimentos, todas as aflições que assediam a humanidade. Sou a mãe dos órfãos, a filha dos velhos, a protetora e suporte das viúvas. Curo as chagas infectas; trato de todos os doentes; visto, alimento e abrigo os que nada têm; subo aos mais humildes tugúrios e às mais miseráveis mansardas; bato à porta dos ricos e poderosos porque, onde quer que exista uma criatura humana, há, sob a máscara da felicidade, dores amargas e cruciantes. Oh! como é grande minha tarefa! não poderei cumpri-la se não vierdes em meu auxílio. Vinde a mim: eu sou a Caridade.


Não tenho preferência por ninguém. Jamais digo aos que de mim necessitam: “Tenho os meus pobres; procurai alhures”. Ó falsa caridade, quanto mal fazes! Amigos, nós nos devemos a todos. Crede-me: não recuseis assistência a ninguém. Socorrei-vos uns aos outros com bastante desinteresse para não exigir reconhecimento de parte dos que tiverdes socorrido. A paz do coração e da consciência é a suave recompensa de minhas obras: eu sou a verdadeira Caridade.


Ninguém sabe na terra o número e a natureza de meus benefícios. Só a falsa caridade fere e humilha àqueles a quem beneficia. Evitai esse funesto desvio: as ações desse gênero não têm mérito perante Deus e atraem a sua cólera. Só ele deve saber e conhecer os generosos impulsos de vossos corações, quando vos tornais os dispensadores de seus benefícios. Guardai-vos, pois, amigos, de dar publicidade à prática da assistência mútua; não mais lhe deis o nome de esmola. Crede em mim: eu sou a Caridade.


Tenho tantos infortúnios a aliviar que por vezes tenho o colo e as mãos vazias: venho dizer-vos que espero em vós. O Espiritismo tem como divisa Amor e Caridade; e todos os verdadeiros Espíritas quererão, no futuro, conformar-se a esse sublime preceito ensinado pelo Cristo há dezoito séculos. Segui-me, pois, irmãos, e eu vos conduzirei ao reino de Deus, nosso Pai. Eu sou a Caridade.


(Espírito Adolfo – R. E. 1862)


Não há mais bela virtude.


  Nela se resumem todas, porque todas dimanam dela, como em nosso sistema solar toda a luz irradia do Sol.


A caridade é o bálsamo que consola todas as dores; o manto que tapa toda a nudez; o auxílio que socorre toda a miséria; o pão que mitiga toda a fome; a água que sacia toda a sede; a luz que ilumina toda a treva; a força que anima toda a fraqueza; o sentimento que penetra todos os corações; a riqueza ao alcance de todos os mendigos.


Como nem só de pão vive o homem, nem só é caridade a que se resume na esmola. Caridade é consolar os tristes, confortar os que sofrem, encorajar os tíbios, perdoar aos que erram, ensinar os que ignoram, levantar os que caem, suster os que tombam, amparar os que fraquejam.


Caridade é fazer justiça, é corrigir o defeito, é animar o tímido, é proteger o ousado, é exalçar a verdade, é enobrecer o humilde, é semear a paz, é pugnar pelo bem, é estabelecer a concórdia, é servir o amor, é esquecer agravos, é desculpar as faltas alheias, e é, acima de tudo, adorar a Deus.


Como adorar a Deus? Pois em adorar a sede suprema de toda a caridade, existe caridade? Existe.


Se é caridade tudo que se pense, que se obre, que se deseje, que se peça, em benefício dos outros, não é menos caridade a que se tiver para conosco próprios. E amar a Deus é ter caridade para conosco.


É do amor que lhe temos, que há de sair o ânimo para o servirmos, e do modo como o servirmos há de resultar o serviço que poderemos prestar aos outros; e desse amor e deste préstimo há de vir a nossa mercê.


Se bem amarmos a Deus bem o havemos de servir, e para bem o servirmos havemos mister praticar a caridade, nas suas mais variadas manifestações de bondade, de amor e de conforto. E depois todos nós somos mais pecadores do que os outros. Pelo menos assim nos devemos julgar, porque conhecemos melhor as nossas faltas, do que as dos estranhos; e as faltas que se conhecem, ainda que sejam leves, são sempre maiores do que as que se ignoram.


O que é ignorado é como que se não existisse.


Como o homem, na Terra, só é homem desde que nasce, a flor só é flor desde que desabrocha, o rio só é rio desde que corre, o dia só é dia desde que o carro de ouro do Sol aparece, as coisas só começam a ser desde que se descobrem e, por isso, a falta só é falta quando se conhece.


A maior parte das vezes é só conhecida pelo que a pratica, e isso basta para que seja falta, e para que para ela haja mister caridade.


Não é preciso que o nosso vizinho conheça a nossa fraqueza para que nós a conheçamos e a procuremos remediar. A consideração do nosso vizinho não é maior do que a nossa, e realmente nós não tememos a apreciação dele: – a que tememos, a que nos punge, a que nos acusa, é a nossa.


Se em nossa consciência não temos o respeito por nós próprios, também nos não importa o dos outros. O respeito dos outros está em nosso amor pela nossa própria individualidade e pelo conceito que dela queremos que tenham.


Podem os estranhos ter por nós toda a veneração, que se ela não encontra eco em nosso peito e em nosso cérebro, é como se não existisse. Será como brocados e pedrarias a enfeitarem um morto.


Se temos faltas que perturbem o nosso sossego ou distraiam a nossa meditação tranqüila, nada há fora do nosso ser que no-las faça esquecer. Falta existente, sabida só por nós, é maior do que falta presumida por todo o mundo e que não exista. Para essas que nos afogam no seu charco, que nos esmagam com o seu peso, que nos torturam na sua engrenagem, que nos dilaceram com as suas invisíveis garras, é que virá o alívio em nosso amor a Deus, e na caridade, que pela nossa caridade, Ele para conosco tiver.


Não sei de sentimento mais vasto do que o da caridade. Amamos as criancinhas frágeis, doentes, rotinhas, famintas, de pele engelhada sobre os ossos em atrofiado crescimento? Temos caridade.


Amamos as criancinhas rosadas, felizes, travessas, impertinentes; desculpamos-lhes as suas maldades, perdoamo-lhes os seus atrevimentos, servimo-lhes os seus caprichos, satisfazemo-lhes os seus desejos? Temos caridade.


Amamos os velhinhos trôpegos, de cabeça alva como flocos de espuma, no inverno da vida, despidos de ilusões como as árvores despidas de folhas, de braços descarnados, que se elevam ao céu, numa prece de despedida, como os troncos desnudados das árvores em dezembro despedindo-se das derradeiras folhas que os vestiram e alindaram? Temos caridade.


Visitamos os encarcerados e os enfermos, levando-lhes lembranças que os alegrem no meio da sua tristeza, e palavras que os consolem e lhes aliviem os sofrimentos, como raios de luz que lhes iluminem a escuridão do seu viver? Temos caridade.


Amamos o nosso semelhante, amamos o nosso inimigo, amamos os animais das raças inferiores, amamos as plantas, somos compassivos, somos tolerantes, somos generosos? Temos caridade.


A esmola que se lança às escondidas, na mão rugosa e suja da mendiga; o auxílio que se presta ao amigo em ocasião difícil; o sacrifício que se faz por alguém em qualquer oportunidade; o conselho que se dá a quem necessita de guia; o lume que se presta a um desconhecido; o sal que se dá ao vizinho pobre; o caminho que se desempeça ao viandante; o percurso que se ensina ao caminheiro; o incitamento feito a quem se meta em empresa útil, é tudo caridade.


Ilumina ela mais do que o Sol, porque brilha de noite, brilha nas minas subterrâneas, brilha nas mansardas, brilha nas tocas, brilha na dor, brilha até na morte; e o Sol brilha só onde não encontre coisa que lhe impeça a marcha.


Para o brilho da caridade nada há que faça sombra, e para ofuscar o do Sol basta uma débil folha de rosa, uma microscópica asa de inseto alado, a fita solta de uma renda preciosa.


E, se brilha mais do que o Sol, mais do que o Sol ela aquece também, porque aquece sempre, e – generosa caridade! – aquece tanto mais quanto mais afastado anda o astro-rei das criaturas carecidas de calor.


Onde ela chega cessa o sofrimento, dilui-se a dor, desaparece o abatimento.


Servida pelos bons, amada pelos tristes, desejada pelos sofredores, cantada pelos poetas, exercida pelos santos, venerada pelos justos, adorada pelos simples, pregada pelos profetas e querida por Deus, ela é o que de mais modesto, mais emocionante, mais precioso existe. Simples dentro da sua grandeza; grande dentro da sua simplicidade.


Brilha sem ofuscar, aquece sem queimar, refresca sem gelar, socorre sem rebaixar, serve sem vexar, guia sem enganar, aconselha sem ofender, corrige sem molestar, destaca-se sem se impor.


Entraja-se na modéstia, dá escondendo a mão, aparece velando o rosto. Visita os prostíbulos, os palácios, os ergástulos, as espeluncas, as igrejas, as oficinas, os hospitais, as minas, os mares, os sertões, os presídios, as escolas, e até o cadafalso, sempre humilde, sempre solícita, sempre afetuosa, sempre boa.


Quem conhece, pois, virtude de mais realce, riqueza de mais valor, afeto de mais merecimento, luz de mais irradiação, manto que mais cubra, carinho que mais conforte, princípio que mais enobreça, religião que mais sirva e serviço maior da religião?


Toda a palavra, toda a obra do nosso Divino Mestre, rútilo farol com que Deus vem iluminando tantos mundos, pode caber dentro desta palavra tão curta e tão simples – caridade.


Toda a lição cristã se resume em amar a Deus sobre todas as coisas, e o próximo mais do que a nós mesmos; e este preceito, que é uma maravilha de filosofia, de verdade e de amor, cabe dentro da caridade como o homem cabe no óvulo fecundado, o cedro do Líbano na microscópica semente de que germina e a luz que ilumina o espaço cabe na estrela de que irradia.


Ela é a mater de todos os sentimentos puros, de todos os afetos santos.


Alva como a neve, e como a neve: – pura.


Com ela não se pode misturar sentimento ou ação ruim que a não desvirtue, enodoe ou transforme.


Desconhece o interesse, repele o egoísmo e abomina a crueldade.


Existe no amor de mãe, no carinho filial, na dedicação do sábio, na abnegação do missionário, na bondade da mulher, na retidão do juiz, no sacrifício do pai, na amizade do amigo e até na piedade, na comiseração, do desconhecido.


Em tudo onde haja vida e amor existirá a caridade.


Ela é a fada linda e branca de todas as coisas; a parte sã e preciosa de todos os organismos inteligentes; é a emanação divina, o fluido universal que Deus espalhou pelo infinito, para adoçar, corrigir, modificar, as asperezas, os desequilíbrios, as desigualdades humanas, reveladas no homem, na família, na sociedade, no mundo; é o bálsamo para todas as dores, o obreiro de toda a paz, o antídoto de todo o mal.


Filha dileta de Deus, é o anjo de níveas asas que Ele lançou por esse Universo fora, para melhorar a triste condição do corpo e do espírito humano.


É, enfim, a Caridade


(Espírito de Alves Mendes – Médium: Fernando de Lacerda – Do País da Luz)


HUMILDADE:


Humildade é o caminho único para se servir a Deus. Todos nós encarnados ou não, devemos ser simples e humildes. Nosso exemplo maior é Jesus. Nasceu numa manjedoura, veio com a missão de Rei, mas nunca foi ligado a bens materiais. Nada nem ninguém o tiraram do caminho certo. Sabia o valor do dinheiro, do ouro, podia obter riquezas e prestígio fácil.


A sua volta, todos erros e ganâncias eram comuns. Não se precisava muito para justificar uma grande fortuna ou títulos de nobreza. Jesus sabia como ninguém que os bens eram necessários, mas como Mestre visto que a Humildade e Nobreza de Coração eram títulos mais importantes.


O homem precisa do seu trabalho, ganhar o pão com o suor do dia, mas não pode ser escravo do dinheiro. O corpo não vive sem alimento, sem roupas ou teto. Sem trabalho e sustento ninguém sobrevive. Deus nos mostra que pelo trabalho, nos melhoramos e nossas matérias recebem as forças para cumprirem suas missões. Nosso lar, nossa família são à base de partida para uma jornada de luz.


Mas Jesus nos recomenda, não acumulemos tesouros na terra, onde os vermes e as traças os destroem. Acumulemos bens no Astral, onde nada e nem ninguém podem destruí-los.


O que são estes Tesouros, Bens Materiais. Ninguém levará nada destes valores.


Na terra ficará tudo que materialmente compramos. Só as boas Ações,
Caridades prestadas seguirão conosco.


Sejamos humildes, usemos tudo que Deus nos empresta por meio do dinheiro com sabedoria.


Vamos ter o teto, a roupa, o conforto que a matéria precisa, mas lembremos de dividir com os nossos irmãos de jornada.


A oportunidade sempre aparece. Hoje é alguém com fome, amanhã é um vizinho doente, por vezes basta um aperto de mão, um sorriso ou um abraço e já fizemos a nossa parte.


Sejamos humildes e pensemos que hoje ajudamos, e amanhã seremos ajudados. Ninguém encarnado ou não, vive sem ajuda de Deus.


Ao ler e estudar o Evangelho veremos que os Simples e Humildes verão o Reino dos Céus.


Isto é, habitarão uma das moradas do Senhor. Meu irmão, na vida material precisa de simplicidade. Esta só é possível se nos curvarmos diante das boas ações e nos empenharmos em Jesus, Médium Perfeito é a humildade sem igual. Estamos na escola da vida e agora iniciamos as aulas da Espiritualidade. Sempre que oramos ou entramos em prece sejamos simples. Vejamos os nossos erros e faltas cometidas. Antes de pedir, agradecemos tudo que Deus nos tem dado.


Os espíritos de Luz estão nesta elevação, por suas boas ações e simplicidade.


Médiuns Vaidosos é Médium doente. Sua vaidade afasta a Luz, e os bons espíritos não se afinam. Não há como juntar as trevas a Luz.


Aos poucos nossos amigos espirituais se afastam e só irmãos sofredores encontram afinidade. Vamos nos policiar. Quando um amigo maior ajudar alguém, não se julguem em grande posição, somos apenas intermediários.


Este Amigo também sabe que ele nada fez a não ser ter a graça de servir a Deus. Então para que dizer: Eu tenho um Guia Forte… Ou sou um ótimo médium. Vamos ser humildes, quando surgir um elogio, lembre-se que o mérito não é seu.


Você teve sim, oportunidade de se melhorar e Deus lhe deu esta chance de evoluir. Quanto mais simples, melhor será a comunicação entre os dois Planos.


Portanto, a Umbanda é uma religião lindíssima, e de grande fundamento, baseada no culto aos orixás e seus seguidores. Estes grupos de Espíritos estão na Umbanda “organizados” em linhas: Nanã, Iemanjá, Oxum, Iansã, Ogum, Xangô, Oxossi, Obaluaê e Omulú, Crianças, Povo do Oriente, Preto-Velhos, Malandros e Exus. Cada uma delas com funções, características e formas de trabalhar bem específicas, mas todas subordinadas as forças de Zambi e Oxalá.


Na verdade a Umbanda é bela exatamente pelo fato de ser mista como os brasileiros, por isso, é uma religião totalmente brasileira.


Humildade refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.


Humildade vem do Latim humus que significa “filhos da terra”, ao analisarmos esta frase, encontramos material suficiente para aprender sobre a humildade:


Se diz que a humildade é uma virtude humilde, quem se vangloria da sua, mostra simplesmente que lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.


Exemplo: “Eu sou o mais humilde de todos aqui” isto prova a falta completa de humildade.
O contrario da humildade é a soberba.


Não há dúvida alguma de que a característica comportamental do ser humano, a humildade, influi de maneira decisiva nos rumos da vida em sociedade. Desde os tempos mais longínquos de vida na Terra, em que a natureza obrigava o homem a empregar grandes esforços na sua luta pela sobrevivência em um mundo hostil, é de se esperar que a união em harmonia e equilíbrio promova melhores resultados do que a sociedade onde impera a vaidade, o orgulho, o individualismo e a falta de humildade em atos e ações.


Nos dias modernos, com o avanço científico e tecnológico, onde a transformação de bens materiais brutos em componentes imprescindíveis à vida do homem moderno, cada vez mais a competitividade na geração do trabalho pessoal e coletivo torna-se maior e mais forte, sendo o fator humildade o grande diferencial para o sucesso de uma reencarnação produtiva e mais feliz.


Assim, estudarmos a humildade como componente do comportamento humano, visando melhor desempenho da sociedade, é fundamental a fim de promover as reestruturações e adaptações no novo mundo regenerado.


Analisar a humildade do ponto de vista de bens materiais é o mesmo que analisar uma pedra como fator responsável pela morte de uma criatura atirada para tal finalidade. É necessário, portanto, avaliar a humildade como característica intrínseca do indivíduo, herdada desde a criação do Espírito, como centelha componente do amor Divino e sujeita a todas as leis da evolução humana, rumo à perfeição.


É muito comum definir como sinônimo de humildade, a pobreza, ou seja, o homem com deficiência ou ausência de bens materiais os quais não podem promover o conforto de uma vida saudável e tranqüila para ele em nosso planeta. Assim, quanto mais miserável for a pessoa, mais ausente de bens materiais, mais humilde ela seria. Essa análise é absolutamente materialista e improcedente, pois se a característica é intrínseca ao Espírito, ela não pode ser extremamente materialista.


Devemos sim, respeitar todas as formas de crenças e aqueles que se julgam com necessidade de estar entre a miséria para aproximar-se da humildade devem mesmo seguir a ordem natural das coisas. Aliás, muitas dessas pessoas estão de fato no caminho da verdadeira humildade espiritual, levando uma vida de simplicidade, de amor a natureza com desprendimento material. Mas o que é uma vida ligada à matéria e o que é o significado de desprendimento material?


Caso o conceito de humildade signifique a pobreza, a miséria, seria lógico raciocinar de duas, uma. Ou a humildade não significa nada na evolução do homem, ou a pobreza, miséria, riqueza não estão totalmente ou parcialmente ligada a ela. Como já dissemos que a humildade é de fato importantíssima na evolução da humanidade, ela se exterioriza nos atos e ações do espírito e não nas situações de posição social a que ele se encontra no momento.


Evidentemente, como o espírito caminha em evolução eterna no seu aprimoramento pessoal, na sua passagem pela matéria terrestre, os bens materiais não devem ser importantes para a sua evolução espiritual. Cabe ressaltar que o conhecido ditado popular – “a pessoa não leva nada dos bens adquiridos aqui depois da morte” não é correto, pois mantém as atitudes e gostos vivenciados quando reencarnada, após o seu desencarne. Na sua nova jornada, no plano espiritual, continua normalmente a luta em seu aprimoramento pessoal.


A forma e não o fundo é o diferencial importante. Por exemplo, um indivíduo adquire um carro bom, confortável, com boa segurança, necessário a sua atividade de vida e compra com recursos do seu próprio esforço. Para ele, o carro é um meio de vida, assim ele o vê e o usufrui. Outra pessoa, bem mais pobre, adquire um bom carro com a intenção de se sentir melhor do que os outros, mais poderosa, mesmo a duras penas, as aparências são mantidas.


Neste caso, o carro satisfaz a sua vaidade, o seu orgulho, nada mais. Onde está o desenvolvimento mais aperfeiçoado da humildade? Certamente não é na posição social em questão. A forma é a visão que se tem do bem, o fundo é a visão que se tem do indivíduo com base na sua posição social. Um homem rico pode ser muito mais humilde que um pobre, pois a condição de riqueza e pobreza é uma condição que deve mesmo ser definida antes da reencarnação, sendo, portanto, temporária.


A verdadeira humildade está no espírito e não na condição reencarnatória. O espírito utiliza de todos os meios possíveis para sua evolução e assim, aliás deve experimentar as mais diversas formas de condições reencarnatórias, passando inclusive pela reencarnação em locais de miséria, pobreza, riqueza, diferentes culturas, raças, credos, na deficiência de meio intelectual, nos meios científicos e acadêmicos, etc. É dessa forma, que ele evolui mais rapidamente passando por muitos caminhos, e principalmente, naquele que mais se despreza, que mais odeia no momento. Nesse ponto, há a total desarmonia espiritual e somente através do sentimento real daquela situação, promove a oportunidade de luz para resgatar o seu equilíbrio pessoal. Por isso, veremos sempre pessoas de grande humildade vivendo momentaneamente entre os meios mais ricos, e certamente, aproveitam essa oportunidade com grande propriedade promovendo a verdadeira caridade, além da material, do seu exemplo de vida em favor do bem comum. Por outro lado, veremos também o inverso, a falta visível de humildade na pobreza, denotando vaidade, orgulho e sem o mínimo interesse pelo seu semelhante.


Numa reencarnação na condição de riqueza, há uma responsabilidade muito maior para a evolução do espírito, pois o meio é muito mais propício a ambição, vaidade, orgulho, etc.


Graças à doutrina espírita temos agora a nossa visão ampliada da humildade, pois observamos o indivíduo como um todo, com sentimentos, atos e ações adquiridos ao longo do tempo, quer no plano espiritual quer no plano terrestre. E tudo se confunde. Não é a simples visão da sua condição reencarnatória atual que deve ser apenas considerada. No plano espiritual, a visão se amplia, e muito.


“Vindo de dentro do ser humano, a humildade é característica daqueles que têm a caridade como meta na evolução do espírito.


Ser humilde não significa ser desprovido de bens materiais, mas ser capaz de aceitar a sua condição na escala evolutiva a que todos estamos sujeitos.


Ser humilde é ser capaz de aprender com pequenos gestos e estar sempre aberto a novos conhecimentos em prol da humanidade.


O maior bem que pode um ser humano almejar é a humildade, pois ela é capaz de construir caminhos que levam à luz, caminhos que permitem o companheirismo sem interesses e egoísmo.


Ser humilde é reconhecer no outro o seu valor. É elevar a auto-estima do amigo e pessoas de jornada evolutiva, através do seu exemplo de vida, sempre fundado na verdade e no bem.


Sede humilde e conseguirás a sabedoria, pois ela é a fonte da inspiração a que todos buscamos nessa jornada.


Estejas sempre atento às atitudes grotescas que destroem a harmonia do seu ambiente no lar, escola, trabalho, etc.


Estejas pronto a ajudar os menos favorecidos que você.


Sejas humilde o suficiente para ensinar aquilo que um dia alguém teve a paciência de transmitir a você. A felicidade depende dessa sua estada.


Quanto mais humilde, mais oportunidade de conhecimento terás e maior será a tua recompensa.


Ajude um amigo e sempre será ajudado quando precisares. Não que esse seja o objetivo da caridade, mas é a lei que rege todo o universo: quanto mais amor for dado, mais amado serás…”


(Mensagem psicografada em reunião familiar)
Muita Paz,


Raul Franzolin Neto







MONTAGEM: ALEX DE OXÓSSI
Fontes:
LIVRO UMBANDA – CENTRO ESPÍRITA FÉ E CARIDADE – PARÁ DE MINAS – MG
WIKIPEDIA
TEXTOS:
David Berg
Espírito de Georges, bispo de Périgueux – R. E. 1862
Espírito Adolfo – R. E. 1862
Espírito de Alves Mendes – Médium: Fernando de Lacerda – Do País da Luz
Raul Franzolin Neto

sábado, 21 de julho de 2012

ADOÇÃO À LUZ DO ESPIRITISMO




O espiritismo é muito claro quanto à questão da adoção de filhos: é um ato de amor incondicional.


"O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito" (Evangelho Segundo o Espiritismo - Kardec, A.)



Somos todos adotados pois que ninguém é propriedade de ninguém. Nosso filho de hoje poderá ser nosso pai amanhã, assim estabelece a lei da Reencarnação.


Um dos medos mais comuns das famílias adotantes é de que o filho adotivo venha a se tornar um marginalizado pois que já teve a rejeição materna e pode ser revoltado, e então, um marginal. Esse raciocínio se opera, primeiro devido ao preconceito de atribuir à criança uma herança de má índole, segundo porque se desconhece a Lei da Reencarnação. Ora, um filho biológico pode ser um espírito que reencarnou para resgate naquela família, causando-lhe muitos problemas; ao passo que, o filho adotivo, poderá ser um espírito afim, que vem para trazer felicidade. Ou vice-versa.


Desta forma, ter um filho adotivo ou biológico sempre será para a família um meio de ressarcir débitos pretéritos, direta ou indiretamente, e sejam esses débitos dela (família) ou dele (filho).


Jamais teremos nossas consciências em paz, enquanto houverem as injustiças sociais, os preconceitos, as negações afetivas adotar um filho, um amigo, um pai, uma mãe devem ser tarefas diárias para quem quer conquistar a sua própria evolução espiritual. Mas a adoção deve ser de coração, pois esse é laço indestrutível, permanente.


Quem são nossos filhos?

Os pais transmitem aos filhos uma porção da sua alma, ou se limitam a dar-lhes a vida animal?
A vida animal somente, porque a alma é indivisível. Um pai estúpido pode ter filhos inteligentes, e vice-versa.

„Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. É necessário aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os menores sinais que revelam os germes desses vícios, e dedicai-vos a combatê-los, sem esperar que eles lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro, que arranca os brotos daninhos, à medida que os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que o egoísmo e o orgulho se desenvolvam, não vos espanteis de ser pagos mais tarde pela ingratidão. Quando os pais tudo fizeram para o adiantamento moral dos filhos, se não conseguiram êxito, não têm do que lamentar  e sua consciência pode estar tranqüila.
Os Espíritos, cuja similitude de gostos, identidade de progresso moral e a afeição, levam a reunir-se, formam famílias. Esses mesmos Espíritos, nas suas migrações terrenas, buscam-se para agrupar-se, como faziam no espaço, dando origem às famílias unidas e homogêneas. E se, nas suas peregrinações, ficam momentaneamente separados, mais tarde se reencontram, felizes por seus novos progressos. Mas como não devem trabalhar somente para si mesmos, Deus permite que Espíritos menos adiantados venham encarnar-se entre eles, a fim de haurirem conselhos e bons exemplos, no interesse do seu próprio progresso. Eles causam, por vezes, pertubações no meio, mas é lá que está a prova, lá que se encontra a tarefa. Recebei-os, pois, como irmãos; ajudai-os, e, mais tarde, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo do naufrágio os que, por sua vez, poderão salvar outros.” (A ingratidão dos filhos e os laços de família - Evangelho segundo o Espiritismo)


Os pais transmitem, freqüentemente, aos filhos uma semelhança física. Transmitem também uma semelhança moral?
Não, uma vez que  são espíritos diferentes. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito.

De onde provêm as semelhanças morais que existem, algumas vezes, entre pais e filhos?
São Espíritos simpáticos, atraídos pela semelhança de suas tendências.

“Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação.
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual.” (Parentesco corporal e espiritual – Evangelho segundo o Espiritismo)

"Nossos filhos não são nossos filhos, são antes, irmãos.


Os corpos que têm são filhos dos nossos corpos, nada mais.


Os chamados filhos adotivos são os filhos do coração, estão unidos à nos por indestrutíveis laços espirituais.


Somos todos filhos uns dos outros."


A GESTAÇÃO EMOCIONAL DO FILHO ADOTIVO


Quando o casal começa a conversar sobre a possibilidade de adotar uma criança, sobre as vantagens e dificuldades dessa atitude neste momento de suas vidas, eles passam a viver a etapa chamada de Gestação Emocional da adoção.


No decorrer desta espera que pode durar dias, meses, anos a ansiedade dos pais quanto ao aspecto físico da criança (sexo, cor de olhos e da pele, peso, etc.) e suas características emocionais, envolve as conversações entre os pais. Os temores quanto a herança biológica: doenças, mal formações; também fazem parte deste período.


Assim, o tempo que levaram desde o início da idéia de adoção até o seu florescimento (buscar a criança), corresponde a uma verdadeira gestação. 


O momento de buscar a criança para trazê-la para casa equivale emocionalmente ao Parto: a expectativa de como será este encontro, como a criança é, como reagirá, desperta muita ansiedade. Nesta ocasião, que será de grande emoção, os pais poderão ter reações as mais diversas e confusas, tais como medo, insegurança, alegria, esses sentimentos também permeiam o universo dos pais biológicos quando têm seus filhos.


O Puerpério, período que dura mais ou menos 45 dias e corresponde ao pós-parto, é acometido de múltiplas emoções na qual a adaptação da criança aos pais se dá. Ao levar a criança para casa, os pais começam a praticar os cuidados com a criança, ou seja, alimentação, fraldas, troca de roupas, banho, etc. Durante esses cuidados diários a criança começa a adquirir o sentimento de pertencer àquela família, assim como os pais sentem que pertencem à ele. Todo esse manejo dá aos pais a sensação concreta que "criam" o filho, que ele é seu dependente e que precisa ser cuidado em tempo integral.


Nesse período, mais ainda quando o adotado é o primeiro filho do casal, os pais costumam sentir a responsabilidade de ter essa criança com eles, pode gerar dúvidas quanto ao erro ou acerto de tê-la adotado; pensam se vão sair-se bem nesta função, se são suficientemente bons, se estão preparados. Mas é também um período em que a vinculação entre pais e criança se estreita, onde o medo do abandono existe nos dois lados. Então, o menor gesto da criança de buscar auxilio dos pais representa a aceitação, daí todas as dúvidas são dissipadas porque aquela criança os reconhece como pais e os cativa. Os pais pensam "Nem lembramos que ela é adotada".


 "Para a criança o contato com os pais adotivos torna-os as pessoas centrais de sua vida"


Gibran Khalil. Gibran escreveu sobre os filhos com inusitado acerto e rara e impetuosa beleza em seu magistral livro intitulado “O Profeta”:

“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não são de vós.
E embora convivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes o vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós;
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco que permanece estável.”



Um abraço fraterno a todos!


Fonte:
(Lições de sabedoria - Marlene Nobre - FE)
(Psicóloga clínica com especialização em infância e adolescência, diretora de Psicologia do Pineal Mind Inst.de Saúde, Vice Presidente da ABRAPE
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICÓLOGOS ESPÍRITAS
Texto do Jornal “Correio Didier”
Quem é seu filho? – Dr. Pedro A. Bonilha
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec
O profeta – Khalil Gibran

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Toques de um Preto-Velho




Os espíritos trabalhadores, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente uma lógica que infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no “mundo dos mortos” não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom. Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens e de suas religiões que acabam se distanciando de Deus, pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo a “sua” verdade. As religiões ou os credos em geral, ainda existem por necessidade de nossos espíritos que se diferenciam na escala evolutiva, encontrando dentro de cada uma delas a melhor adaptação de “religar-se” ao Criador. O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre os homens por questões religiosas como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas “guerras santas”. Por enquanto a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que o Universalismo será pleno, então haverá um só rebanho para um só pastor. E como acontece no “andar de cima”, formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.


Abaixo vão alguns ensinamentos "toques" trazidos por um destes queridos amigos espirituais:


Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça-os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando.


Mediunidade é coisa importante e séria, mas não diviniza nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso. Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo ver”. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia, “virar os olhos” e “rebolar” bastante. Não! Mediunidade é você trabalhar em parceria com os amigos do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples. Pense na manifestação das criancinhas durante um processo mediúnico. Existe algo mais simples e belo do que isso?



Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. É dele! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e apontar o defeito dos outros. As experiências espirituais muitas vezes são de foro íntimo, cada um busca a sua. E cada um fique feliz com a sua! Aprendam também que a dedicação e o estudo ajudam muito. Mas o que realmente conta é o seu dia – dia, como pessoa comum, passando pelo crivo do grande mestre que é a vida. Não adianta nada estudar muito e praticar pouco, principalmente em relacao a humildade, tolerancia e amor.



Fazer caridade é muito bom. Se alem disso buscam esclarecer as pessoas, melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários. Não caiam nessa bobagem. Saibam que, em verdade, ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. E quando fizer a caridade, também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná-la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso! Caridade faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.


Trabalho em grupo é coisa séria, deve haver amizade, alegria, mas não é reunião social. Os guias escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro do grupo, nem dão importância a isso. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúmes que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não param de pensar no “vizinho”, ou em como a vida é difícil e injusta com vocês…


Os Orixás, os Mestres, os Anjos, os Devas, todos Eles amam a humanidade. Caso queiram fazer um ritual a algum Deles, tudo bem. Mas lembrem - se sempre: Vela acesa só tem valor se o coração estiver aceso antes. Caso contrário, não!


A energia de uma erva é poderosa e realmente cura, mas antes, suas próprias energias e o respeito com a vida vegetal devem ser grandes, caso contrário, é desperdicio de tempo. Qualquer ritual de magia para o bem é lindo e bem quisto pela espiritualidade, mas não se perca no meio de muitos rituais e elementos e esqueça o essencial. O grande mestre da magia é o coração, e a grande força motriz é a sua mente. Lembrem - se disso.


Não sejam espiritualistas pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, vocês não pensam em nada, ficam com preguiça e logo suas mentes são invadidas por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo orem ao deitar-se. Agradeçam o dia, coloquem - se à disposição do aprendizado, aproveitem as horas de sono. Elas são chaves de acesso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.


Eu sou um preto-velho. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julgam-se espiritualistas? Ora amigo, deixe disso! Lembre-se: todos viemos da mesma fôrma. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: ignorância!




Ignorância também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas muitos acham que seu caminho é melhor do que dos outros, não é mesmo? Façam um favor à humanidade, meu filhos: vão voando nas asas do universalismo ecumênico! E parem com essas bobagens…


Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escutem a música que os espíritos superiores cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e o coração brilha. Pensem nisso!


Pensem também na natureza. Coloquem uma música suave. Direcionem - se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Deus. Pensem na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Meditem neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Façam isso por vocês e fiquem bem!


Por fim, dediquem - se mais ao autoconhecimento. Ele é muito importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente. Não existirá mais Orun* (céu) nem Ayê* (mundo material). Nem eu nem você. Apenas Ele…Pai e Mãe dentro de nós mesmos!



Um Grande abraço
Pai Antônio de Aruanda e Fernando Sepe 
(escrito por duas mentes em um só coração)



Fonte:filosofiaimortal.blogspot.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Poder das Sete Ervas




Todos sabem que as plantas e flores embelezam os ambientes, mas, o queta gente desconhece é que elas também transmitem energias ao ambiente, influenciando à tudo e à todos. Cada planta ou erva vibra de um modo diferente e particular, mas quando combinadas, podem aumentar seus efeitos. Exemplo disso são as famosas “sete ervas”. Conheça seus efeitos:

Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.

Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um "campo de força" de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes.

Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerado também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, "segura" as energias de inveja, mau-olhado e fofocas.

Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste superpoderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.

Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Alguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.

Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras.

Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.


Fonte:umbandaemmovimento.blogspot.com.br

sábado, 14 de julho de 2012

Oração aos Médiuns



Ave Maria, cheia de Graça, implorai ao Pai de misericórdia, a Luz para guiar os irmãos que aqui presentes, praticam a Caridade.
Pedir para eles a graça de saber se conduzir por tão sublime estrada.
Afastai dos seus corações, os maus sentimentos de orgulho, vaidade e outros que possam prejudicá-los.
Mãe dos pecadores, rogai por vossos filhos, auxiliai aqueles que procuram a verdade e querem alcançar a Glória de Deus.
Sejas benigna para aqueles que possam sucumbir as tentações do mau.
Meus irmãos o verdadeiro Umbandista não tem tem inimigos, todos somos irmãos e por esse motivo nunca deveis negar a Caridade para quem quer que seja, não vos afastei desse caminho, que vós achais pela Graça do Bom Pai.
Pois por Ele sempre alcançando Luz e sereis Felizes.

Assim Seja.

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