Quem escolheu ser médium, já sabe!
O caminho é árduo, tortuoso e difícil, cheio de contratempos, desgostos e insatisfações.
É mais fácil receber do que doar. Porém, para o médium é ao contrário, e além de tudo será questionado, interrogado e mal visto quando não fizer ou disser “coisas” que agradem diretamente ao interessado.
Para todos quantos o vêem, tem você a obrigação de modificar tudo o que parece errado ao redor: onde houver ventos fortes para uma tempestade feroz, esperam de você a brisa mansa que vem do mar; do terremoto estrondoso que se aproxima, querem de você a tranqüilidade de um final de tarde feliz; da peste avassaladora, querem, a cura serena e duradoura; do prazer e bem geral, é de você que querem a renúncia, a paciência, a calma.
O princípio das coisas mediúnicas consiste em saber que ser médium não é nada fácil, não fica mais fácil e não se consegue nada fácil, é preciso muita luta, perseverança, esperança e confiança nas entidades e em si mesmo. As contrariedades são muitas, as satisfações quase que geralmente só são no íntimo de você mesmo.
O trabalho é árduo, duro e, por vezes, incompreensível até mesmo para você (médium), porém tão necessário quanto o ar que respira.
O trabalho é ponto de partida na caminhada mediúnica, o trabalho organizado, uma caminhada alcançada dentro dela.
Não é fácil ser médium por tudo isso, mas não reclame: eu avisei!
Agora saiba que nem todos tem ouvidos sensíveis para ouvir, visão clara de tudo que os rodeia nem conhecimento de um mundo melhor, e nem todos são portadores de contatos de amigos de dois mundos a lhe dar ensinamentos de vida em ambos.
E nem todos, acima de tudo, têm a satisfação de poder ter se sentido útil em cada trabalho realizado, porque é muito bom sentir a emoção de uma evolução após um trabalho seguido de outro e mais outro.
Além de tudo, porque é bom ser bom, assim ser um médium bom, e daí ser um bom médium.
Não agradeça: Eu avisei!”
CABOCLO 7 FLECHAS
Mensagem do Caboclo 7 Flechas ao médium Itaçuan (Wilson), livro “Umbanda é Luz”, editora ícone, página 110
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